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Monção

Monção: Secretário de Estado diz que Centro Cultural do Vale do Mouro significa ‘uma força imensa’

6 Junho, 2015 - 16:47

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Jorge Barreto Xavier realçou que ‘poucas bandas têm uma idade tão respeitavel como a de Tangil’.

“Esta iniciativa revela a força imensa que a atividade cultural tem aqui ao longo de tantos anos”. As palavras foram proferidas este sábado pelo Secretário de Estado da Cultura durante a cerimónia de inauguração do novo Centro Cultural do Vale do Mouro, em Tangil. Fruto da requalificação e ampliação da antiga escola daquela freguesia, o Centro Cultural do Vale do Mouro permitirá a dinamização cultural nesta área geográfica do concelho de Monção, possibilitando a recuperação de um edifício outrora com funções educacionais num espaço polivalente dedicado à música e à arte. “Esta é uma das mais antigas bandas do país. Poucas bandas têm uma idade tão respeitável como a Banda de Tangil. Isso representa um esforço de muitas gerações. Uma vontade, um gosto, um entusiasmo que vale a pena ser reconhecido”, sublinhou Jorge Barreto Xavier.
Este equipamento estruturante, com um investimento de 700 mil euros, vem concretizar um sonho há muito desejado pela Banda Musical da Casa do Povo de Tangil, assegurando a realização de actividades culturais num espaço coberto e a dinamização da escola de música da colectividade filarmónica. “Este esforço que se fez, e que agora é materializado nestas paredes, representa a maneira de viver e o modo como a criação cultural, o trabalho da música pode ter na vida das pessoas”, continuou o governante. “Espero que seja dada vida todos os dias a este espaço. Não será fácil. Ao longo dos séculos, Portugal soube fazer coisas magníficas. Este Centro Cultural é um sinal, é um marco de um poder imenso ao longo de gerações em construir coisas para nós e para os outros”, concluiu.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Monção recordou que esta obra já fora delineada pelo anterior edil, José Emílio Moreira. “As gentes deste vale terão inúmeras razões para serem diferentes, para melhor”, referiu Augusto Domingues. “A tal diferença que se obtém com um forte investimento na cultura e consequente criação de público para os valores culturais. A partir de hoje, este será um espaço de todos e para todos. Estou certo que, desta forma partilhada e responsável, cumprirá todos os desafios e terá um futuro brilhante”, considerou o edil monçanense.
Já o presidente da Casa do Povo de Tangil voltou a enaltecer a importância da obra inaugurada. “O Vale do Mouro está mais rico. Foi um sonho tornado realidade”, disse Álvaro Alves. “Uma banda de música com 177 anos de existência é merecedora deste espaço que será de todos”, garantiu o dirigente.
Antes da inauguração do Centro Cultural do Vale do Mouro, recorde-se, decorreu a abertura do prolongamento da Ecopista do Rio Minho entre o Parque da Lodeira e o centro histórico de Monção, com entrada pelas Portas de Salvaterra.
O troço deste corredor ecológico junto ao rio Minho corresponde à terceira fase desta estrutura. Contempla uma extensão superior a um quilómetro e um investimento comparticipado de 100 mil euros. Com este prolongamento, os centros históricos de Monção e Valença ficam ligados.
A Ecopista do Rio Minho, inaugurada no dia 14 de novembro de 2004, foi classificada como a melhor ecopista de Portugal e a quarta da europa no IV Encontro de Vias Verdes da europa, realizado na Bélgica, em 2009.

Noite vai fechar com música e fogo de artifício

Para a noite deste sábado, em Monção, está agendado o Festival Internacional de Bandas Filarmónicas. Com organização da Banda Musical da Casa do Povo de Tangil e apoio da autarquia monçanense, a iniciativa vai decorrer na Praça Deu-la-Deu Martins. Arranca pelas 21h30 e conta com a participação de quatro filarmónicas: Banda Marcial do Vale, de Santa Maria da Feira; Unión Musical Ponteledesma, de Vila de Cruzes, Pontevedra; Sociedade Filarmónica de Pevidém, de Guimarães; e Banda Musical da Casa do Povo de Tangil, de Monção, organizadora do evento.
O terceiro dia das Festas da Coca/Corpo de Deus vai fechar com uma sessão de fogo de artifício a ter lugar no centro histórico monçanense.

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