Monção: Santa Casa da Misericórdia ambiciona hemodiálise

A Santa Casa da Misericórdia de Monção continua a sonhar com a valência da hemodiálise. O desejo foi renovado esta quarta-feira pelo vice-provedor. Nesta altura não há qualquer serviço do género em todo o Vale do Minho. “Já existe o espaço para a hemodiálise. Não podemos dizer que iremos ter essa valência dentro de três ou quatro meses, porque isso demora o seu tempo. Só depois de vistorias completas é que tudo poderá estar em funcionar. Não podemos ter ilusões, mas há a esperança de conseguir esse nosso grande objectivo”, referiu o responsável. “Será uma mais valia não só para Monção mas para todo o Vale do Minho”, sublinhou.
Armindo Ponte falava à margem da apresentação das instalações e novos serviços de Radiologia/Imagiologia e Medicina Física e Reabilitação. “Para levar este empreendimento a cabo foi necessário muito sacrifício, muito esforço financeiro. Agora há que rentabilizar e não falo tanto em termos económicos. Há que proporcionar bons serviços aos utentes. Por isso munimo-nos de equipamentos topo de gama, altamente eficientes, e rodeamo-nos de recursos humanos qualificados”, rematou Armindo Ponte.
A Santa Casa da Misericórdia de Monção foi fundada em finais do século XVI. Sabe-se ainda que a misericórdia foi criada dentro dos muros da praça velha e surgiu inicialmente como leprosaria, mas com o recuo da doença e encontrando-se practicamente desactivada foi incorporada como misericórdia. Durante a guerra da aclamação, terá sido completamente destruída pelos castelhanos. E só em 1969, a Santa Casa terá sido reedificada.