PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Destaques
Monção

Monção: Reconhece este copo? Hoje poucos têm um ‘tesouro’ assim

4 Julho, 2021 - 16:50

978

0

PUB A foto foi captada por Paulo Dias, durante a edição de 2018 da Feira do Alvarinho de Monção. Cedeu com gosto a imagem à Rádio Vale do Minho mas, […]

PUB

A foto foi captada por Paulo Dias, durante a edição de 2018 da Feira do Alvarinho de Monção. Cedeu com gosto a imagem à Rádio Vale do Minho mas, com pena, disse que o copo não era dele. O legítimo proprietário é também um outro monçanense que não conseguimos ainda contactar.

Ficou o registo. O retrato de um tesouro. Um copo oficial daquela que foi a 1ª edição da Feira do Alvarinho de Monção, realizada – conforme ostenta o cálice – entre os dias 17 e 21 de agosto de 1997. Só mais tarde se enraizou de realizar o certame no primeiro fim-de-semana de julho.

 

 

Noventa e sete… e tudo começou

 

 

“Porque é que não fazemos uma Feira deste vinho?”. A pergunta surgiu de repente. Do nada. Foi feita por Augusto Domingues, um dos membros dos Mordomos da Comissão de Festas de Nª Srª das Dores, cujas celebrações se aproximavam.

Corria o ano de 1997. O país andava num alvoroço com a anunciada EXPO’ 98 a ser realizada no ano seguinte. António Guterres era Primeiro-Ministro e a Alemanha tinha ganho, no ano anterior, o Campeonato Europeu de Futebol. Venceu na final a República Checa por 1-2. Na memória de muitos ainda pairava chapelada feita por Poborsky a Vítor Baía.

Era preciso arranjar dinheiro para aquela que continua ainda hoje a ser a maior festa do concelho: Nª Srª das Dores. “Foi a primeira Feira do Alvarinho. Realizou-se em agosto, na envolvente da Estação de Caminhos-de-Ferro”, recordou Augusto Domingues à Rádio Vale do Minho.

“Fizemos umas tendinhas ao longo da Rua dos Neris. Teve uma dimensão extraordinária! Foi fantástico”.

O impacto do evento foi de tal ordem que Augusto Domingues viu-se obrigado a agarrá-lo meses mais tarde, já como vereador na Câmara de Monção.

 

 

Copo oficial da 1ª edição da Feira do Alvarinho de Monção

[Fotografia: Paulo Dias 2018]

 

 

“Esta feira é daquelas coisas que nos lembramos de fazer e temos sorte. Bateu! Cresceu e neste momento é uma das maiores do género em Portugal”, disse Augusto Domingues, pleno de orgulho.

A Feira do Alvarinho, desde o seu nascimento, já passou por vários locais. Depois da envolvente da Estação, transitou para o Campo da Feira e por lá ficou vários anos. Augusto Domingues chegou a presidente da Câmara de Monção e a feira já contava centenas de rostos conhecidos de todas as áreas.

No final de cada edição, o total de visitantes chegava aos 50 mil. Até que em finais de 2017, o PSD de António Barbosa chegou ao leme do Município. Decidiu mudar o certame para o Parque das Caldas e atribuir-lhe nova imagem. O evento foi definitivamente catapultado para o êxito absoluto.

 

 

Ninguém esquece a (louca) Feira do Alvarinho 2019

 

 

Em condições normais, a Feira do Alvarinho iria este ano para a 24ª edição. Teria lugar no Parque das Caldas para onde se mudou há três anos e desde então vinha crescendo significativamente. Não só em termos de público como em termos de qualidade.

O certame de 2019 ficou marcado por duas noites tremendas. Sobretudo na segunda noite, em que a tenda encheu de uma forma nunca antes vista. Foi o ano em que A Feira do Alvarinho se consagrou definitivamente como A Maior Wine Party de Portugal.

Madrugada dentro, foram várias as personalidades que fizeram questão de passar pela zona mais restrita da Feira para saudar o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa.

Em fevereiro de 2020, esta edição da Feira do Alvarinho recebeu o prémio de Evento do Ano 2019  na Gala Alto Minho Ativar IPVC Business Awards 2019.

Em suma, são milhares de pessoas, de diferentes áreas geográficas de Portugal e Espanha, que rumam todos os anos a Monção para a Feira do Alvarinho. Em 2019, o volume de negócios diretos e indiretos (cafetarias, restauração, hotelaria, comércio….) terá atingido valores aproximados a um milhão de euros.

 

Dois fins-de-semana de mais uma edição (alternativa) da Feira do Alvarinho

 

São dois fins-de-semana que prometem várias atividades em Monção. Este ano, uma vez mais, a Feira do Alvarinho não se realiza nos moldes habituais, mas o Município propõe um programa alternativo para assinalar mais uma edição do evento.

As charretes estão de volta. Depois do êxito conquistado junto da população durante a edição deste ano das Festas do Corpo de Deus, o regresso está garantido. Caso S. Pedro ajude e não faça muita chuva, fica a sugestão para uma experiência sempre memorável.

 

 

Visitas às Quintas e Adegas onde nasce o Alvarinho

 

 

Mas há mais. Todo um vasto leque de atividades a realizar-se este e no próximo fim-de-semana, de 9 a 11 de julho.

Em destaque também, a possibilidade de visitar as mais reputadas quintas e adegas onde nasce o afamado Alvarinho de Monção&Melgaço. São visitas guiadas a locais históricos onde os visitantes poderão desfrutar de degustações e provas vínicas e, assim, comprovar a qualidade destes vinhos. Os horários e os locais estão no programa do evento. 

Recorde-se que, manda a tradição, a Feira do Alvarinho realiza-se sempre no primeiro fim-de-semana de julho.

O programa é um dos mais vastos de sempre em atividades no concelho. São mais de uma dezena. Pequenos eventos dentro de um grande evento – a Feira do Alvarinho que se assume hoje como A Maior Wine Party de Portugal:

 

 

  • Jantares Vínicos
  • Serões à Moda Antiga
  • Conversas com Sabores
  • Visitas e Provas Vínicas nas Quintas e Adegas
  • Sabores de Monção – Piqueniques
  • Provas Comentadas de Alvarinho
  • Projeto Monsons
  • Alvarinho Palmo e Meio
  • Passeios de Charrete pelo Centro Histórico de Monção
  • Caminho de Ronda – Visitas Guiadas pelo Perímetro da Fortaleza de Monção
  • Trilhos Pedestres
  • Alvarinho Hop-On Hop-Off, Tours & Attrations
  • Caiaque, Stand Up Paddle, Tiro com Arco, Kart Cross a Pedais e Hoverboard Elétrico

 

 

Atividades diurnas e noturnas que prometem encantar locais e visitantes “com o objetivo de estimular o regresso aos restaurantes, cafés e esplanadas, assim como, aos estabelecimentos de hotelaria locais, bem como, apoiar toda a economia monçanense”, refere o Município.

“Um apoio que visa contribuir para a recuperação económica de todos os intervenientes e demonstrar que, todos se encontram preparados para receber, de forma saudável e segura, os visitantes”, acrescenta a autarquia presidida por António Barbosa.

 

 

O programa com mais pormenor pode ser consultado AQUI

 

 

O Município informa ainda que algumas das atividades estão sujeitas a reserva e disponibilidade, bem como à existência de condições climatéricas adequadas.

 

 

[Fotografia: Paulo Dias / 2018]

 

 

PUB