Afinal não são apenas cinco freguesias de Monção abrangidas pelo futuro PDA – Parque Eólico de Arcos de Valdevez. No total, apurou a Rádio Vale do Minho, serão oito.
Recorde-se que existe uma petição, em circulação nas redes sociais, que pretende travar a instalação de 32 aerogeradores previstos no projecto da empresa Madoqua IPP.
De acordo com o documento, em Monção serão afetadas as freguesias de Merufe, Tangil, Riba de Mouro e a União de Freguesias de Anhões e Luzio.
No entanto, à Rádio Vale do Minho, o Presidente da Junta da União de Freguesias de Anhões e Luzio e também Presidente do Conselho Diretivo dos Baldios de Anhões, Amâncio Alves, assegurou que aquela união de freguesias “não está incluída nesse parque eólico”.
Não estão estas freguesias. Mas estão outras.
Sabe a Rádio Vale do Minho que a empresa responsável pelo projeto, Madoqua IPP, já entrou em conversações com a Junta da União de Freguesias de Ceivães e Badim e também com a Junta de Freguesia de Podame.
Também já terão sido feitos contactos com a Junta da União de Freguesias de Valadares, Messegães, e Sá.
A petição alega impactos significativos no meio ambiente e na qualidade de vida das populações.
“Estamos a falar de uma das últimas áreas naturais intactas da nossa região — que agora corre o risco de ser desfigurada por dezenas de aerogeradores industriais. Não somos contra as energias renováveis. Mas somos contra a destruição do que está protegido por lei, do que é nosso, e do que deveria ser respeitado”, lê-se num alerta que está a ter ampla divulgação.
A FAPAS – Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade deu já parecer negativo à proposta de definição de âmbito para o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da instalação do parque junto da aldeia de Sistelo, em Arcos de Valdevez.
Mais de 2.200 pessoas já subscreveram a petição pública.
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