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Monção

Monção: Paulo Esteves cometeu um “lapso de língua”, considera Augusto Domingues

26 Junho, 2018 - 07:10

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O vereador socialista Augusto Domingues considerou esta segunda-feira, em reunião do Executivo Municipal de Monção realizada na freguesia de Lordelo, que as afirmações proferidas pelo vereador Paulo Esteves sobre o […]

O vereador socialista Augusto Domingues considerou esta segunda-feira, em reunião do Executivo Municipal de Monção realizada na freguesia de Lordelo, que as afirmações proferidas pelo vereador Paulo Esteves sobre o Alvarinho Wine Fest foram um “lapso de língua”. Recorde-se que, durante essa sessão decorrida em Mazedo, o líder do PS declarou que continua contra a realização daquele certame. “Já no anterior Executivo, o Alvarinho Wine Fest não era pacífico. Sempre fui contra e mantenho. É a minha posição pessoal, contrária ao meu colega vereador Augusto Domingues que sempre foi apologista”, disse. “Soube que houve promoção da nossa Foda à Monção e ainda bem que assim foi. Mas porque é que sou contra? Sou mais apologista de se trazerem cá operadores turísticos. Apostar forte na Feira do Alvarinho com operadores turísticos profissionais. Apostar mais em promover a terra do que levá-la a Lisboa”, defende Paulo Esteves. “É uma opinião pessoal. Não está vinculada ao PS”, sublinhou o vereador que, no final dessa reunião, voltou a recusar dar quaisquer declarações à Rádio Vale do Minho.

 

 

Apesar de pessoal, a posição manifestada por Paulo Esteves surpreendeu da esquerda à direita. O Alvarinho Wine Fest voltou a subir à mesa do Executivo pelo vereador socialista Manuel José Oliveira. O autarca felicitou a maioria social-democrata pelo êxito conquistado e desafiou mesmo o presidente da Câmara a reconhecer o sucesso de uma ideia surgida em tempos de gestão socialista da Câmara de Monção.

António Barbosa não teve problemas em reconhecer que o avanço para a aventura do Alvarinho Wine Fest se deveu ao sim dado pelo PS ao grupo Cofina, organizador do evento, em 2015. Mas deixou reparos. Pegou no giz e voltou a esclarecer que “Monção voltou este ano a Lisboa não com a condição de promover apenas o Alvarinho, mas para promover o território como um todo”. Já sobre a visão de Paulo Esteves, o edil monçanense disse ter estranhado as afirmações feitas. “Ainda dou mais valor ao que Augusto Domingues [anterior presidente da Câmara] fez! É estranho que Paulo Esteves, como vereador da Cultura, tenha sido contra um evento que foi lançado no tempo do PS”. 

 

PS vira baterias para a imprensa

 

Na resposta ao presidente da Câmara, o vereador Augusto Domingues esclareceu e apontou o dedo à imprensa. “Ele não é contra. Votou sempre a favor de irmos a Lisboa. Foi um lapso de língua imediatamente aproveitado pela imprensa”, disse.  “Não estou contra a imprensa! Estou sempre a lutar para que seja isenta e não temos medo dela. Que fale bem de vocês [PSD] quando tem de falar bem. Que vos critique quando algo não é conseguido. E a nós a mesma coisa. O resto são pasquins”, concluiu.

 

 

Já o vereador Manuel José Oliveira optou por dar mais importância à outra metade da perspetiva deixada por Paulo Esteves – a vinda de “operadores turísticos” a Monção. Desta vez, coube ao vice-presidente da Câmara clarificar que “uma das primeiras coisas que foram feitas neste mandato foi trabalho na área do Turismo”. João Oliveira assumiu que o Executivo está empenhado na ideia de trazer operadores turísticos ao berço do Alvarinho. “O investimento é considerável e andamos à procura de mercados melhores”, sublinhou. No entanto, defendeu o vice-presidente da Câmara, “o Alvarinho Wine Fest e a vinda de operadores turísticos não têm de anular-se. É possível fazermos ambas as situações”.

 

 

A edição deste ano do Alvarinho Wine Fest, recorde-se, realizou-se em Lisboa entre os passados dias 8 e 10 de junho. Ficou marcada por uma subida significativa de visitantes em relação à edição anterior – cerca de 20 mil [10 mil em 2017].

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