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Monção: Paulo Esteves contra o Alvarinho Wine Fest – Vereador prefere “operadores turísticos”

23 Junho, 2018 - 06:33

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O líder do PS Monção mantém-se contra a realização do Alvarinho Wine Fest. A edição deste ano, recorde-se, realizou-se em Lisboa entre os passados dias 8 e 10 de junho. […]

O líder do PS Monção mantém-se contra a realização do Alvarinho Wine Fest. A edição deste ano, recorde-se, realizou-se em Lisboa entre os passados dias 8 e 10 de junho. Ficou marcada por uma subida significativa de visitantes em relação à edição anterior – cerca de 20 mil [10 mil em 2017]. Os números dobraram, mas não convencem o vereador Paulo Esteves. Em reunião do Executivo Municipal, o autarca socialista voltou a mostrar-se desfavorável a este evento. “Já no anterior Executivo, o Alvarinho Wine Fest não era pacífico. Sempre fui contra e mantenho. É a minha posição pessoal, contrária ao meu colega vereador Augusto Domingues que sempre foi apologista”, disse. “Soube que houve promoção da nossa Foda à Monção e ainda bem que assim foi. Mas porque é que sou contra? Sou mais apologista de se trazerem cá operadores turísticos. Apostar forte na Feira do Alvarinho com operadores turísticos profissionais. Apostar mais em promover a terra do que levá-la a Lisboa”, defende Paulo Esteves. “É uma opinião pessoal. Não está vinculada ao PS”, sublinhou o vereador que, no final da reunião, voltou a recusar dar quaisquer declarações à Rádio Vale do Minho.

 

 

Como já foi referido, a edição deste ano ficou marcada pela subida verificada no número de visitantes ao certame. Os presidentes de Câmara dos dois Municípios envolvidos nesta iniciativa mostraram-se repletos de satisfação aos microfones da Rádio Vale do Minho. António Barbosa (PSD), autarca de Monção, falou de “um ato estrondoso de promoção do nosso territórioem Lisboa”. De sorriso aberto, edil social-democrata relatou uma autêntica loucura na procura da marca Monção/Melgaço. “Os nossos produtos locais esgotaram logo na sexta-feira. Houve uma chamada de emergência para o Município que teve de garantir, em tempo recorde, a chegada de mais produtos nossos à capital no dia seguinte”. Para António Barbosa, um dos segredos deste êxito absoluto passou “por promover também a gastronomia e a divulgação do nosso património material e imaterial. Estivemos lá em força! A conviver com as pessoas e isso é sempre uma mais-valia. Os lisboetas não estão muito habituados a serem recebidos desta forma… com o entusiasmo de um alto-minhoto”.

Também muito satisfeito mostrou-se o presidente da Câmara de Melgaço (PS). Os números finais também encheram de orgulho o autarca socialista que acredita que o Alvarinho Wine Fest tem agora capacidade para estender-se durante muitos anos. “Temos todas as condições para que Monção e Melgaço façam juntos mais 10, 20 ou 30 edições deste evento”, assegurou Manoel Bastista. “Foi um evento bem pensado e ousado na altura em que apareceu. Mas foi-se afirmando. Conquistou o seu lugar no mundo do vinho. As pessoas começam a falar dele e a tê-lo como referência”, disse o autarca melgacense à Rádio Vale do Minho. “Os grandes homens de negócios ligados ao vinho começam também a estar connosco. Temos tudo para continuar com um evento vencedor”.

Manoel Batista congratula-se também com um crescimento de visitantes “não só em quantidade como em qualidade”.“Os produtores mostraram-se muito satisfeitos com o aumento de gente ligada ao negócio do vinho”, contou o presidente da Câmara de Melgaço para quem o Alvarinho Wine Fest se transformou numa excelente oportunidade para os produtores desenvolverem as suas empresas e “alavancar as economias dos dois Municípios”.

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