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Monção

Monção: Palácio da Brejoeira ‘vestido’ de ouro por uma vila eternamente grata

13 Março, 2019 - 05:56

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“Dirijo o Palácio da Brejoeira há 15 anos. Não tem sido fácil. Mas em tudo aquilo que fazemos com paixão, normalmente conseguimos atingir os objetivos”. Foi com palavras emocionadas que […]

“Dirijo o Palácio da Brejoeira há 15 anos. Não tem sido fácil. Mas em tudo aquilo que fazemos com paixão, normalmente conseguimos atingir os objetivos”. Foi com palavras emocionadas que esta terça-feira, Emílio Magalhães, administrador do Palácio da Brejoeira, em Monção, subiu ao palco do Cine Teatro João Verde para receber das mãos do presidente da Câmara, António Barbosa, a medalha de instituição de mérito – grau ouro durante a cerimónia comemorativa do Feriado Municipal.

Em todo o seu discurso, Emílio Magalhães foi dedicando sempre o galardão a Dnª Hemínia D’Oliveira Paes, antiga proprietária do Palácio falecida em 2015. Destacou dois momentos que considera fulcrais na história recente do espaço. “Em 2010, não foi fácil ultrapassar internamente aquilo que era uma questão de família no sentido de abrir as portas do Palácio da Brejoeira aos monçanenses e ao público em geral. Com isso conseguimos projetar ainda mais o prestígio e a notoriedade deste palácio”, considera. Já o outro momento, previsivelmente, foi a vitória da Mesa de Monção no concurso 7 Maravilhas de Portugal à Mesa.

No seu discurso, o presidente da Câmara não poupou elogios àquele que foi o único galardoado da cerimónia “pelo forte contributo que tem dado à cultura e ao turismo monçanense e à valorização de um dos nossos recursos endógenos mais emblemáticos: a casta Alvarinho”. Realçou o papel deste palácio na vitória do concurso  7 Maravilhas de Portugal à Mesa. “A junção do Cordeiro à Moda de Monção ao Palácio da Brejoeira enquanto património de eleição e produtor de um vinho de elevada qualidade traduziu-se numa ideia bem conseguida que resultou num final feliz”.

Mas Monção estava de parabéns. A vila soprava 758 velas. “A meu ver, esta é a data mais adequada para a celebração do nosso feriado municipal. Razão pela qual recuperamos a celebração desta data no ano passado, primeiro do nosso mandato [PSD]. E queremos mantê-la no futuro”, garantiu António Barbosa.

 

Socialistas em peso lamentaram grandes superfícies de portas abertas

 

Durante esta sessão solene, foram muitos os rostos do palco político monçanense que marcaram presença. O PS mostrou claramente o porquê de ser uma das duas maiores forças políticas do concelho. Entre presidentes de junta, vereadores e deputados municipais, os socialistas exibiram presença forte nesta data especial para Monção. “Esta medalha de ouro para o Palácio da Brejoeira foi um prémio muito bem entregue. A antiga proprietária já tinha sido distinguida no tempo do Executivo socialista”, começou por lembrar o coordenador da concelhia socialista, Paulo Esteves. “Mas sem dúvida nenhuma que este palácio, enquanto monumento histórico, merece esta homenagem não só pelo que representa como também por tudo o que pode representar. É uma potencialidade enorme e que pode ser ainda mais exponenciada”, considera o também vereador na Câmara Municipal.

Já sobre a data do feriado municipal, Paulo Esteves foi taxativo. “O PS continuará mobilizado nas causas que defende. O PS orgulha-se desta data. Só é pena que as grandes superfícies não tenham aderido à data”, lamentou. “Não imputo isto de forma nenhuma ao atual Executivo. Já no tempo do nosso Executivo assim o era. Mas lamento que as grandes superfícies não tenham respeitado o feriado mais importante de Monção”.

Embora com presença mais tímida, o CDS-PP fez-se representar pela deputada municipal Elisabete Amoedo. “Esta medalha de ouro foi muito bem entregue. O Palácio da Brejoeira é um verdadeiro símbolo da nossa terra”, disse a autarca aos microfones da Rádio Vale do Minho. “O CDS-PP está totalmente de acordo com a celebração do feriado municipal nesta data. É o dia ideal”, concluiu.

 

Nova Plataforma de Arte e Cultura nasce para todos

 

O período da tarde foi marcado pela inauguração da nova Plataforma de Arte e Cultura. Um espaço situado no andar cimeiro do Cine Teatro João Verde e que “já começou a sua atividade no ano passado”. “É um projeto que vai dos mais pequenos aos mais graúdos. Um espaço que se pretende multidisciplinar”, explicou o vereador da Cultura, João Oliveira, um dos principais impulsionadores da ideia que já começa a dar frutos sobretudo junto da comunidade escolar. “Hoje finalmente ganhamos uma sede. Pretendemos que este seja um espaço vivido e sentido por todos nós. Irão desenvolver-se aqui formações, workshops… e irá também funcionar como um ponto de partida de intervenção no território”, adiantou o autarca. “Entendemos que estas quatro paredes são muito importantes mas queremos abrir as portas deste espaço cultural a todos, para que vivam e sintam este Cine Teatro. Acreditamos que este será um espaço vivo, dinâmico e que no futuro irá educar novos públicos e trazer ainda mais gente”.

 

O vereador da Cultura, João Oliveira, durante a inauguração da nova Plataforma de Arte e Cultura
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