Monção, Melgaço, Valença e Paredes de Coura estão fora de uma perigosa lista de 20 concelhos com maior probabilidade de arder neste Verão. De acordo com um documento conjunto do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa e do Instituto Superior de Agronomia (ISA), há duas dezenas de concelhos cujo risco de ocorrências de incêndios florestais nos próximos meses é demasiado elevado. Entre eles estão Caminha, Ponte da Barca, Vila Nova de Cerveira e Viana do Castelo. Os restantes são Monchique; Oleiros; Vila Nova de Paiva; Aljezur; Vila de Rei; Covilhã; Proença-a-Nova; Moimenta da Beira; Vila Pouca de Aguiar; Baião; Celorico da Beira; Gavião; Sardoal; Sertã; Chamusca e Portimão.
Às portas da época mais propícia aos incêndios florestais, há áreas no país com 13% de elevada probabilidade de arder e com 23% de probabilidade de ocorrerem enormes incêndios. Em súmula, noticia o jornal Público, há 175 mil hectares no país com elevada probabilidade de arderem em 2018.
Para chegar a esta conclusão, o grupo de investigadores observou o número de anos que passaram desde o último incêndio na zona, a área queimada em 2017, e a média de área queimada anualmente nos últimos 40 anos. Ao Público, o investigador e co-autor do documento, José Miguel Pereira, disse que o verão de 2018 “terá valores do índice de perigo meteorológico mais severos do que 27 dos últimos 30 anos”. A complicar a prevenção aos incêndios estão os matagais persistem. “A intervenção [de limpeza de combustíveis] foi insignificante”, sublinha o investigador.
Comentários: 0
0
0