José Manuel Carpinteira, deputado pelo PS na Assembleia da República, manifestou-se esta terça-feira preocupado com o impacto da extração de lítio em Monção, Melgaço e também nos Arcos. Recorde-se que o Governo referenciou a área de Fojo ( Melgaço, Monção e Arcos de Valdevez), com mais de 74 km2 , como área para prospeção e pesquisa de depósitos de minerais, entre os quais o lítio.
Na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, no âmbito da audição ao Ministro do Ambiente e da Transição Energética, José Manuel Carpinteira chamou a atenção para “a preocupação da população na eventual exploração mineira que pode por em risco o potencial natural da região”, escreveu o deputado na sua página da rede social facebook. “Isto numa delimitação que toca nos limites do Parque Nacional da Peneda-Gerês e dentro de uma área declarada pela UNESCO como Reserva da Biosfera”.
“A importância do Lítio não se põe em causa, mas não pode valer tudo, nomeadamente acabar com a força económica local e regional que deriva do potencial natural”, considera Carpinteira.
Na resposta, o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, garantiu “só foram apenas limitadas áreas. Só só haverá exploração depois de um estudo de impacto ambiental”. O deputado socialista deixou a garantia de que o PS Alto Minho continuará atento.
Recorde-se que as palavras do governante foram também para Liliana Silva, deputada pelo PSD eleita por Viana do Castelo, que se mostrou também preocupada com esta matéria. No entanto, para a parlamentar social-democrata, a resposta não foi satisfatória. “O problema está precisamente na área que o Governo delimitou. O Alto Minho e o nosso património merece mais respeito”, reagiu a deputada já em nota de imprensa.
[Fotografia: Facebook José Manuel Carpinteira]
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