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Monção/Melgaço: Chegou a hora dos ‘dois bês’ – Wine Fest começa esta sexta-feira

8 Junho, 2018 - 07:23

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Dois bês: Barbosa e Batista. Dois presidentes de Câmara. Um único objetivo: promover intensamente o território na capital portuguesa. Começa esta sexta-feira, em Lisboa, a 4ª edição do Alvarinho Wine […]

Dois bês: Barbosa e Batista. Dois presidentes de Câmara. Um único objetivo: promover intensamente o território na capital portuguesa. Começa esta sexta-feira, em Lisboa, a 4ª edição do Alvarinho Wine Fest. O certame vai decorrer até ao próximo domingo no Pavilhão Carlos Lopes, em pleno Parque Eduardo VII. “É um evento que tem tudo para dar certo. Vai celebrar a nossa cultura gastronómica e o nosso património. Vamos levar a Lisboa as nossas pessoas, as nossas confrarias. O Alvarinho Wine Fest era um evento dedicado ao vinho e agora passa a ser um evento onde celebramos o território”, realçou o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa, à Rádio Vale do Minho. Um ano que promete ser inovador a todos os níveis, sobretudo porque Monção vai apostar forte na restauração com a promoção da Foda [prato típico local à base de cordeiro] junto dos lisboetas. “Tenho uma expectativa moderada, mas as expectativas moderadas do presidente da Câmara de Monção estão sempre lá em cima. Portanto são altas”, sublinhou António Barbosa. 

 

Barbosa: “Tenho uma expectativa moderada, mas as expectativas moderadas do presidente da Câmara de Monção estão sempre lá em cima.”

 

Para o edil monçanense, este acaba por ser “o ano zero” neste formato. “Vamos levar tudo o que é de Monção e de Melgaço para realizar um trabalho sobre tudo o que é promoção do nosso território”. A Mesa do Cordeiro à Moda de Monção será um dos ases de trunfo da comitiva de Monção, visto que é uma das 49 pré-finalistas do concurso 7 Maravilhas de Portugal à Mesa. A mesa monçanense foi a única do Alto Minho apurada para esta fase. “A nossa mesa tem não só o Cordeiro à Moda de Monção, como tem também o Palácio da Brejoeira, os vinhos deste palácio, o Museu do Alvarinho, a Feira do Alvarinho e o bucho tão típico da nossa região”, realçou o edil monçanense. “Só o facto de sermos hoje a única mesa do Alto Minho nesta fase já diz muito sobre a qualidade que tem esta nossa candidatura. É uma mesa muito forte por ser tão típica e tão autêntica”, frisou ainda António Barbosa.

Já o presidente da Câmara de Melgaço também se mostra muito otimista em relação ao evento. “As perspetivas são as melhores! Temos todas as condições para fazer um evento de excelência em Lisboa”, disse Manoel Batista à Rádio Vale do Minho. “A montra de Lisboa é uma forma extraordinária de abrirmos este território ao país e ao mundo.

 

Batista: “As perspetivas são as melhores! Temos todas as condições para fazer um evento de excelência em Lisboa.”

 

Pleno de orgulho, Manoel Batista não tem dúvidas de que “a marca Monção/Melgaço já vale hoje por si”. “Já não depende de grandes alavancas para se afirmar. É uma marca que, no que diz respeito a grandes vinhos, está completamente afirmada e tem tudo para dar certo”, acredita o edil melgacense. “O trabalho a fazer é continuar a mostrar o que somos e as potencialidades que temos”.

 

Sobre o Alvarinho Wine Fest

 

Alvarinho Wine Fest surgiu em 2015. A primeira edição foi realizada no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa. Tempos em que havia uma gestão socialista na Câmara de Monção e onde o PSD local lamentou sobretudo os cinco euros que os visitantes tinham de pagar para entrar no evento. Realizou-se em finais de julho e isso também não agradou a António Barbosa, na altura líder da oposição. “Penso que estamos todos de acordo que esta feira [de Lisboa] não pode voltar a desenrolar-se nesta altura”, sublinhou o líder do PSD na altura.

No ano seguinte, o Alvarinho Wine Fest mudou-se para o Pátio da Galé, agora bem no centro de Lisboa. E em junho. As entradas passaram a ser gratuitas. O presidente da Câmara de Melgaço considerou que “foi uma oportunidade ganha”. Os visitantes aumentavam: em 2015, tinham sido 3.500 apreciadores. O número subiu para 7.700. Só que o retorno não estava a agradar aos monçanenses e em 2017 Monção decide não marcar presença. Em reunião do Executivo Municipal, o presidente da Câmara de então, Augusto Domingues (PS), explicou que antes da Páscoa teve uma reunião com os grandes produtores de Alvarinho do concelho. Foi deste encontro, continuou Augusto Domingues, que emanou em definitivo a resposta negativa à participação monçanense num eventual III Alvarinho Wine Fest. “Seguiu-se uma reunião com a Cofina onde lhes disse que não posso ir para Lisboa com gente que não quer ir! Com gente contrafeita não vamos!”, disse.

Em 2017, Monção acabou mesmo por não ir, só que desta vez o certame correu mesmo bem. Tinha mudado de casa e foi para o Pavilhão Carlos Lopes, no Parque Eduardo VII. Mais de 10 mil visitantes passaram por lá. As esperanças do presidente da Câmara melgacense confirmaram-se. Com a Feira do Livro de Lisboa a realizar-se mesmo em frente, os números subiram de forma significativa. Uma lição que Monção terá aprendido. Regressa este ano a um certame promovido pelo grupo Cofina. Nas duas primeiras edições, os custos rondaram os 400 mil euros e cada uma das duas autarquias participantes contribuiu com 65 mil euros.

 

[Fotografia: Direitos Reservados]

 

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