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Monção

Monção: Mais um deputado do PS que renunciou (é o quarto em dois anos)

29 Setembro, 2023 - 17:38

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Política.

No total, já são quatro. José Adriano Monteiro Alves, por motivos pessoais, renunciou ao mandato de deputado pelo PS na Assembleia Municipal de Monção.

 

O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo Presidente daquele órgão, Armando Fontainhas, em sessão ordinária realizada no auditório do Polo de Monção da EPRAMI.

 

Contas feitas, dos nove deputados eleitos pelos socialistas nas eleições autárquicas de 2021, perto de metade renunciou nos últimos dois anos: Conceição Soares; Teresa Santos; Francisco Pinto; e José Adriano Monteiro Alves.

 

Para substituir este último, os socialistas anunciaram o nome de Ana Carolina Covas Rodrigues. Não compareceu à sessão para tomar posse.

 

A maioria social-democrata, pela voz de Mário Domingues, não deixou passar o cenário em branco e fez também as contas.

 

“Dos nove deputados, estamos a falar de 44% de renúncias”, lamentou o deputado social-democrata que, à boleia, recordou o episódio recente do ataque ao Ministro do Ambiente.

 

“Aqui ninguém atira tinta verde a ninguém! Poderia eventualmente atirar-se tinta laranja, mas tinta verde não se atira a ninguém”, ironizou.

 

“Espero que [daqui em diante] se mantenham todos, quanto mais não seja pelo são convívio”, apelou.

 

 

 

 

[Fotografia: Rádio Vale do Minho]

 

 

 

 

Sandra Vieites: “Um deputado municipal deve preocupar-se com assuntos do interesse dos munícipes”

A resposta da bancada socialista não tardou. Veio pela líder parlamentar, Sandra Vieites.

 

“Eu penso que um deputado municipal deve preocupar-se com assuntos do interesse dos munícipes e não com os motivos das renúncias, que muitas vezes não conhecemos”, atirou a deputada socialista.

 

“Acho que esse assunto nem é de Assembleia Municipal!”, exclamou.

 

 

 

 

[Fotografia: Rádio Vale do Minho]

 

 

 

 

Sobre a “tinta verde”, Sandra Vieites também teve recado para Mário Domingues.

 

“Vivemos numa sociedade onde estamos muito à vontadinha. Em que os valores se vão perdendo. Podem chamar-me antiquada, mas não se defende uma causa ambiental atirando tinta verde ao Ministro do Ambiente”, defendeu.

 

“Temos de ter em conta os princípios e os valores da sociedade! Foi tinta verde… mas podia ter sido uma arma!”, alertou.

 

“Vamos tentar educar os nossos jovens a defender causas. Mas a defendê-las com convicção e não com violência”, concluiu.

 

 

[Fotografia capa: Rádio Vale do Minho]

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