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Monção

Monção: ‘Lombelo à São Jorge’ nasce como prato livre e recomendado

27 Maio, 2015 - 18:22

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Empresários da restauração monçanense foram desafiados pela APHORT a investir na nova criação gastronómica.

Um prato livre e onde cada restaurante pode interpretá-lo à sua maneira. Foi com este ‘traje’ que se apresentou esta quarta-feira a mais recente criação gastronómica monçanense – o ‘Lombelo à São Jorge’. Perante dezenas de empresários da restauração do concelho, o novo prato entrou no Museu do Alvarinho pelas mãos do chefe José Vinagre. Dos ingredientes, para alem do lombelo, destacam-se ainda as bicas e o arroz caldoso de grelos. A acompanhar, claro está, um vinho Alvarinho da Sub-Região de Monção e Melgaço. “As pessoas, quando vão aos restaurantes, procuram um determinado sabor caraterístico do estabelecimento. E é isso que devem encontrar no ‘Lombelo à São Jorge’ “, disse António Condé Pinto, presidente adjunto executivo da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT).
A criação foi batizada com um nome de um santo sobejamente conhecido na terra, quanto mais não seja pela ‘dura batalha’ que todos os anos trava com a Coca. Isto para que, reza a lenda, Monção continue a ter bom vinho e boas colheitas agrícolas. O prato pretende assim homenagear esta figura que representa o Bem na luta contra o Mal. “Temos um prato que pode estar todo o ano nas vossas cartas [ementas]. Se queremos que seja um prato que de alguma forma represente Monção, o cliente não pode chegar cá e ser informado de que os restaurantes só o fazem na primavera ou no verão”, realçou Condé Pinto.
A economia local é um dos pilares centrais em que assenta esta iniciativa. Logo, continuou o representante da APHORT, “isto só faz sentido se os restaurantes conseguirem ter este prato na sua ementa e ganharem dinheiro com ele. E assim todo o Município vai ganhar se toda a atividade económica funcionar bem”.
Sem grandes segredos e com ingredientes relativamentes simples, o novo ‘Lombelo à São Jorge’ mostra-se também despido de qualquer pretensiosismo. “É um prato que não vem substituir nada do que está na carta. Os senhores [empresários da restauração] devem olhar para este ‘Lombelo à São Jorge’ como um prato que vem enriquecer a ementa”, frisou.
A fechar, Condé Pinto apontou ainda dois desafios – um para o Município e outro para os restaurantes. “O desafio para o Município é que neste momento tem à sua disposição uma rede de estabelecimentos que estão com vontade de colaborar na informação turística. Cabe portanto ao Município manter esta rede viva, alimentada e visitada”. Já aos empresários da restauração, Condé Pinto reiterou que o desafio passa pelo êxito deste prato. “O sucesso deste ‘Lombelo à São Jorge’ vai depender em muito do que os senhores forem capazes de fazer, da importância que lhe derem na vossa carta e da forma como o irão apresentar aos vossos clientes”, finalizou.
Recorde-se que este novo prato integra-se na iniciativa “Prove Alto Minho”, promovida pela CIM – Alto Minho; pela APHORT e pelos dez municípios da região.

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