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Legislativas: “Governo absorveu tudo. Aumentou sucessivamente a carga fiscal”, diz CDS-PP

19 Setembro, 2019 - 16:06

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“As pessoas estão a perceber que é fundamental que o CDS-PP tenha uma voz do Alto Minho na Assembleia da República”. A mensagem foi deixada esta quinta-feira à Rádio Vale do Minho, em Monção, por Filipe Anacoreta Correia, cabeça-de-lista pelo distrito, durante uma ação de pré-campanha eleitoral na feira semanal.

Na companhia de Daniel Campelo, antigo presidente da Câmara de Ponte de Lima, e de cerca de uma dezena de apoiantes, Anacoreta Correia cumprimentava todos os feirantes e distribuía o programa eleitoral do partido a quem passava. “Sempre que o CDS-PP esteve no Parlamento, o Alto Minho ficou mais rico. Houve alturas em que o partido não esteve e isso sentiu-se no distrito”, lembrou.

 

Anacoreta Correia: “Sempre que o CDS-PP esteve no Parlamento, o Alto Minho ficou mais rico.”

 

Os números que as sondagens vão mostrando, no panorama nacional, colocam o CDS-PP em resultados que já viram melhores dias. A sondagem realizada pela Pitagórica para o JN, TSF e TVI divulgada na passada segunda-feira apresenta os centristas como a quinta força política mais votada no país com 5,6% dos votos. “Serão umas eleições difíceis para nós, mas face aos elementos que tenho neste território estou muito confiante e muito animado”, disse Anacoreta Correia.

Sobre as principais propostas do CDS-PP, os centristas comprometem-se a uma “maior captação de investimento” para o distrito. “É muito importante que o Alto Minho tenha vozes fortes que chamem a atenção de Lisboa e de todo o país para esta realidade. Temos um distrito com um índice de envelhecimento muito alto, onde as pessoas se queixam muito de isolamento e é necessário que essa resposta seja reforçada”, defende o cabeça-de-lista. “E nós temos um Governo que tem olhado para o setor social com enorme desconfiança”, lamentou.

“Tenho ouvido muitas queixas de que a Segurança Social olha para as IPSS’s como se fossem criminosos. Há uma caça à multa quando as instituições, com tão poucos meios, estão a fazer muito mais do que o próprio Estado consegue fazer”,  apontou.

Anacoreta Correia reconhece as boas contas apresentadas pelo Governo. “Mas à custa de quê?”, questiona. E abriu fogo à esquerda. “Este é um Governo que aponta muito poucos caminhos de futuro. Não está a ajudar, por exemplo, no reequilíbrio das cargas fiscais. Agora que há crescimento, seria tempo de reequilibrar isso. Mas não! Este Governo absorveu tudo. Aumentou sucessivamente a carga fiscal e isso tornou muito mais difícil a atividade das famílias e das empresas”.

 

Daniel Campelo: “Seria muito mau se o CDS-PP perdesse o único deputado”

 

Em sintonia com as palavras do cabeça-de-lista, Daniel Campelo frisou à Rádio Vale do Minho que “o CDS-PP faz falta sempre”. “Nos tempos em que o CDS-PP do Alto Minho deixou de ter representação na Assembleia da República, o distrito só perdeu”, lembrou.

Em tom mais crítico, Daniel Campelo considera que “não pode esperar-se nada de muito diferente numa Governação PS ou PSD. Mas podemos esperar diferente com um Parlamento ativo com representantes do CDS-PP. E é por isso que Viana do Castelo não deve perder o deputado. Seria muito mau se o perdesse!”.

Nas eleições legislativas de 2015, em coligação com o PSD, o CDS-PP alcançou 45,54% dos votos no distrito de Viana do Castelo. Conseguiu eleger um deputado. A segunda força política mais votada foi o PS, com 29,82%. Seguiu-se o Bloco de Esquerda com 7,96%. A CDU ficou-se pelos 5,23%.

O período de campanha eleitoral arranca oficialmente no próximo domingo, dia 22 de setembro. Vai prolongar-se até 4 de outubro. As eleições legislativas realizam-se a 6 de outubro.

 

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