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Monção

Monção/Incêndios: AGRESTA dá boa nota à intervenção do Estado – António Barbosa chumba

15 Janeiro, 2018 - 06:23

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O presidente da Associação de Agricultores do Minho (AGRESTA) considera que a intervenção do Estado após os incêndios de outubro de 2017 tem sido “excecional”. De palavras elogiosas, Américo Reis […]

O presidente da Associação de Agricultores do Minho (AGRESTA) considera que a intervenção do Estado após os incêndios de outubro de 2017 tem sido “excecional”. De palavras elogiosas, Américo Reis classifica estes serviços como “prontos, eficazes e disponíveis”. O responsável sublinhou no entanto a escassez de mecanismos de defesa na venda do material queimado. Lamenta que os proprietários não estejam a receber um valor justo por aquilo que é deles e que perderam por causa de outrem.

O concelho de Monção teve uma área ardida de 4.300 hectares, tendo sido atingidas 20 das 33 freguesias (antiga denominação administrativa) durante o período crítico de incêndios que teve início na noite de sábado e terminou na manhã de segunda-feira.
Além de animais mortos e alfaias agrícolas destruídas, contabilizaram-se 5 casas de primeira habitação ardidas mais um anexo com recheio de habitação, 28 edifícios devolutos, 51 anexos de apoio à agricultura e algumas empresas dedicadas à transformação de madeira e de pedra. Foram afetados 15 postos de trabalho.

Américo Reis garante que em Monção as indemnizações já estão a ser pagas aos agricultores mais afetados. O presidente da AGRESTA defende ainda que o Estado deveria acautelar o pagamento às empresas de prestação de serviço florestal.

o presidente da Câmara de Monção (PSD) não atribui uma nota tão brilhante à intervenção do Estado. António Barbosa lançou duras críticas à falta de apoio por parte do Estado na reconstrução de habitações destruídas pelos incêndios do passado mês de outubro. O autarca defende que os procedimentos devem ser acelerados.

António Barbosa lamenta que até ao momento não tenha sido ainda recebida qualquer comparticipação neste sentido. O trabalho de remoção de entulho, referiu o presidente da Câmara, vai sendo feito graças à ajuda de voluntários.

O presidente da Câmara vai até mais longe e diz mesmo que há um grau de insatisfação elevado na população monçanense relativamente à atuação do Estado nesta área. Lembrou que Monção foi um dos concelhos mais penalizados com os incêndios de outubro e está nesta altura a “passar ao lado da agenda presidencial e governamental”.

 

 

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