Um helicóptero pousou ao início da manhã desta terça-feira no jardim do Palácio da Brejoeira, em Monção.
Apurou a Rádio Vale do Minho que aconteceu pelas 9h00.
“Tratou-se de uma visita particular”, referiu fonte daquele emblemático edifício à Rádio Vale do Minho sem adiantar mais pormenores.
O palácio é um edifício de estilo Neoclássico, ainda com influência barroca, foi mandado construir no início do século XIX, por Luís Pereira Velho de Moscoso, Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo, entre outras funções honrosa no seio da comunidade Monçanense.
Este mandou edificar o Palácio da Brejoeira, numa antiga quinta de família chamada Quinta do Vale da Rosa.
A Brejoeira sempre produziu vinho, embora sem a importância que assumiu a partir de 1976, altura em que foi lançada a marca PALÁCIO DA BREJOEIRA.
Antes da instalação da vinha de Alvarinho,o vinho era destinado ao consumo familiar ou vendido a granel para pequenas mercearias, com as castas Bracelho, Pedral e Negrão (Vinhão).
Em 1964, Maria Hermínia d’Oliveira Paes procurou o Engenheiro João Simões de Vasconcelos, com quem se aconselhou, iniciando nesse ano,com a assessoria deste na vinicultura, a plantação dos primeiros hectares de vinho Alvarinho.
Contou mais tarde com o apoio do Engenheiro Agrónomo Amândio Galhano, na enologia.
Já em 1974, Maria Hermínia d’Oliveira Paes construiu uma adega com todas as condições necessárias para a produção de vinho Alvarinho e dois anos mais tarde, em 1976, o seu sonho é realizado: é lançado o PALÁCIO DA BREJOEIRA Alvarinho, engarrafado na origem.
Em 2010 abriu pela primeira vez ao público visitas guiadas.
Maria Hermínia d’Oliveira Paes residiu na área privada do Palácio até à data do seu falecimento, que ocorreu a 30 de dezembro de 2015.
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