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Monção

Monção: Há 65 anos ‘nascia’ a Adega Cooperativa

11 Outubro, 2023 - 11:46

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Fundada a 11 de Outubro de 1958.

A Adega Cooperativa de Monção assinala esta quarta-feira 65 anos de existência.

 

Foi fundada a 11 de outubro de 1958, por iniciativa de 25 viticultores. Produz, entre outros vinhos, as marcas “Alvarinho Deu La Deu”, “Muralhas” ou “Adega de Monção”.

 

“Estas décadas vividas trouxeram desafios de diferentes ordens. Perante nenhum, sucumbimos. Soubemos sempre modernizar, inovar e ampliar o nosso legado”, refere a Adega em nota divulgada.

 

“Somos orgulhosos embaixadores da sub-região de Monção e Melgaço. Levamo-la, na sua incomparável beleza e ímpar valor, a todo o mundo. Sentamo-nos a qualquer mesa, orgulhosos de partilhar estes vinhos que são tanto de nós”, refere.

 

“Continuaremos a brindar por anos e anos com a certeza de, em cada copo, levarmos a riqueza social e natural da nossa terra”, conclui.

 

Armando Fontainhas faz parte da direção da instituição desde 2001. Desempenhou as funções de vice-presidente durante 13 anos e, nos últimos nove anos, assumiu a presidência.

 

Segundo dados da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), a sub-região de Monção e Melgaço tem uma área total de 45 mil hectares, 1.730 dos quais cultivados com vinha, sendo que a casta Alvarinho ocupa cerca de 1.340 hectares.

 

A sub-região tem no mercado 253 marcas de verde, produzidas por 2.085 viticultores e 67 engarrafadores.

 

Por ano, os dois concelhos produzem 10,2 milhões de litros de vinho verde (74% branco, 10% tinto e 3% rosé).

 

Desde 2015, a produção de Alvarinho foi alargada a outras zonas do país, fora dos dois concelhos do Alto Minho, em resultado de acordo alcançado pelo Grupo de Trabalho do Alvarinho (GTA), constituído pelo anterior Governo PSD/CDS e liderado pela CVRVV, defensora do alargamento da produção daquele vinho aos 47 municípios que a integram.

 

O acordo foi aceite pelo município de Monção. Já os produtores de Melgaço, acionistas da empresa “Quintas de Melgaço”, cuja maioria do capital é detido pela autarquia, contestam o acordo, considerando que “prejudica” a sub-região.

 

 

[Fotografia: Arquivo/DR]

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