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Monção: Executivo Municipal voltou a Riba de Mouro… 11 anos depois!

21 Dezembro, 2018 - 11:29

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Mais de uma década depois, o Executivo Municipal de Monção voltou a reunir em Riba de Mouro. A última vez remontava a junho de 2007. Tempos conturbados em que, escreveu […]

Mais de uma década depois, o Executivo Municipal de Monção voltou a reunir em Riba de Mouro. A última vez remontava a junho de 2007. Tempos conturbados em que, escreveu o Correio da Manhã (CM), estava “ao rubro a guerra contra o encerramento das escolas primárias de Merufe e Riba de Mouro”. Os pais das crianças e os autarcas das referidas freguesias não aceitavam as determinações da Direcção Regional de Educação do Norte, que a Câmara de Monção contemplou na Carta Educativa, de encerrar as escolas destas duas freguesias e colocar os alunos no centro escolar de Tangil, para onde já iam os estudantes do Primeiro Ciclo das freguesias de Podame, Segude e Ceivães.

Não existiam reuniões de Câmara descentralizadas, mas o Executivo liderado pelo socialista José Emílio Moreira optou por fazer uma sessão em Riba de Mouro “para tentar um entendimento sobre o assunto” que evitasse medidas radicais.  “O diálogo é que tem de resolver os problemas”, defendia o presidente da Câmara na altura, citado ainda pelo mesmo jornal.

Volvida mais de uma década, o Executivo Municipal de Monção regressou a Riba de Mouro. Desta vez com cor política diferente e políticas distintas. Liderada por António Barbosa (PSD), a equipa implementou desde o início do mandato reuniões de Câmara descentralizadas. De forma regular, o atual Executivo tem reunido nas várias freguesias do concelho com sessões que se destacam desde logo pelas salas repletas de gente. “Em 2007 foi feita aqui uma reunião de Câmara porque as freguesias de Riba de Mouro e de Merufe estavam a organizar uma manifestação devido ao fecho das escolas primárias. Foi a única forma que o presidente da Câmara encontrou na altura para abafar o protesto do povo”, disse Paulo Teixeira, deputado municipal pelo PSD que marcou presença nesta sessão. Sem palavras brandas, durante o período de intervenção do público, louvou o Roteiro de Proximidade implementado por António Barbosa. “Estas reuniões descentralizadas são de uma importância enorme. A população fica muito mais próxima da Câmara e consegue expor os seus problemas muito mais diretamente”, realçou.

 

Paulo Esteves: “Nunca o mato me picou!”

 

Instado a comentar as palavras deixadas pelo deputado do PSD, o vereador socialista Paulo Esteves começou logo por lembrar que em 2007 não era ainda autarca. “No entanto, enquanto vereador com competências delegadas, sempre vim a Riba de Mouro. Nunca o mato me picou”, devolveu Paulo Esteves com ironia lembrando termo eternizado pelo anterior presidente de Câmara, Augusto Domingues (PS). “Sou oriundo desta terra. Tenho os meus avós sepultados em Riba de Mouro e é com muito prazer que venho a Riba de Mouro”, frisou.

 

 

Sem paninhos quentes, Paulo Esteves continuou taxativo aos microfones da Rádio Vale do Minho. “Não aprendi a ser de Riba de Mouro hoje!”, concluiu.

 

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