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Monção: Executivo Municipal aprova contas de 2018 que mostram “saúde financeira”

30 Abril, 2019 - 12:31

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O Executivo Municipal de Monção aprovou, por maioria, os documentos de prestação de contas do exercício de 2018. Números que, para o presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), mostram “a […]

O Executivo Municipal de Monção aprovou, por maioria, os documentos de prestação de contas do exercício de 2018. Números que, para o presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), mostram “a boa saúde financeira do município”.

“Durante o ano de 2018, temos um valor total de 6 milhões de euros em obras, com fundos comunitários no montante de 4 milhões e 211 mil euros. Um valor de referência no que diz respeito a obras apoiadas por estes fundos, e que muitas delas ainda se encontram a decorrer”, iniciou António Barbosa. Quanto a despesas de capital, o montante rondou os 7 milhões e 292 mil euros. Ao nível de investimento de capital, no ano passado, o crescimento foi de 30%.

Em termos de receita total, um crescimento quase de 15% relativamente a 2017. “Um melhor desempenho graças aos impostos diretos como o IMI, IMT e IUC”, explicou António Barbosa. A receita de capital também registou um crescimento. Foram 113% relativamente a 2017.

Já no que diz respeito à despesa corrente, um aumento de 13% relativamente a 2017 “mas continuando a garantir uma poupança corrente anual superior a 4 milhões de euros”. Barbosa jogou então para a mesa o Princípio do Equilíbrio. “Este indicador apresenta um saldo final de 2 milhões e 783 mil euros. Isto diz muito da execução financeira deste município”, considerou o presidente da Câmara.

Assim, a capacidade de endividamento da autarquia monçanense “anda hoje perto dos três milhões de euros”. A receita total cobrada, durante 2018, rondou os 18 milhões mas António Barbosa admitiu que aqui o desempenho “poderia ter sido melhor” quando a previsão era de 20 milhões. O autarca justificou com “atrasos nos saneamentos”. O prazo médio de pagamento está agora nos 62 dias, “o que é normal dados os milhões de investimento”.

O endividamento a curto prazo registou uma diminuição de 14,28%. Já na receita corrente, uma subida de 9% relativamente à media ente 2013 e 2017. Já nas receitas de capital, um crescimento de 64% relativamente à média entre 2013 e 2017. Uma execução orçamental superior a 88%.

Com um município cada vez menos dependente das transferências do Orçamento Geral do Estado, António Barbosa mostra-se sorridente. Uma redução a rondar os 7%, informou o autarca social-democrata.

As Termas estão a pagar melhor. As cifras apresentam “quase totalidade do valor da renda anual”. Com o triunfo no concurso 7 Maravilhas de Portugal à Mesa, o Museu do Alvarinho disparou nas vendas. Dos 12.300 euros conseguidos em 2017, passou para os 19.353 euros. “Isto mostra muito do que está a acontecer no território, que é o Turismo. Basta andar na rua para perceber o que se passa”, comentou o presidente da Câmara.

Mas nem tudo é positivo. O Cine Teatro João Verde apresentou uma descida de receita entre 2017 e 2018 a rondar os 13 mil euros. “Rapidamente chegamos à conclusão que o cenário está a verificar-se em quase todas as salas de cinema. E isso tem muito a ver com o acesso aos filmes através da internet”, apontou Barbosa. “Temos evidentemente de fazer alguma coisa para normalizar o funcionamento do Cine Teatro”.

A finalizar, as despesas com pessoal que registaram um aumento de cerca de 300 mil euros. “Tem a ver com o que a lei obriga. Progressão na carreira depois de muitos anos parados”, concluiu António Barbosa.

 

Augusto Domingues: “O Sr. Presidente recebeu mais num ano do que nós em quatro!”

 

A oposição socialista mostrou-se agradada com os números. Augusto Domingues começou por enaltecer o Princípio de Equilíbrio registado e a capacidade de endividamento. Provocou até mesmo breves segundos de espanto na mesa. “O Sr. Presidente recebeu mais num ano do que nós em quatro!”, exclamou o vereador do PS. Fez-se silêncio. Augusto Domingues sorriu e soltou um nome: António Costa. As gargalhadas foram inevitáveis. “Não vinha chêta de Lisboa e agora vem!”, disse o autarca socialista num caloroso elogio ao Governo. A nota “menos positiva” de Augusto Domingues caiu “numa despesa com pessoal a exponenciar”.

Ainda pelo PS, as contas também passaram aos olhos do vereador Paulo Esteves. No entanto, o autarca defendeu que deve haver um esforço no sentido de diminuir o prazo médio de pagamento no futuro. 

Na votação, o documento foi aprovado por maioria com votos favoráveis do PSD e abstenção da vereação socialista. O documento segue agora para Assembleia Municipal agendada para esta terça-feira, às 21h00. A sessão vai decorrer no auditório do pólo de Monção da Escola Profissional do Alto Minho Interior (EPRAMI).

 

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