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Monção

Monção: Cerca de três mil pessoas já visitaram o Museu do Alvarinho

30 Abril, 2015 - 11:23

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Presidente da Câmara recordou novo espaço esta quinta-feira como exemplo da preservação de património.

Cerca de três mil pessoas visitaram o Museu do Alvarinho, em Monção, no primeiro mês de atividade do espaço. O número foi anunciado esta quinta-feira pelo presidente da Câmara na abertura de um colóquio sobre Arqueologia, Património e Turismo a decorrer esta quinta e sexta-feira no Cine Teatro João Verde.
O Museu do Alvarinho foi um dos exemplos dados por Augusto Domingues no que toca à recuperação e esforço de preservação do património que a Câmara tem realizado nos últimos anos. “As terras que queiram ganhar o futuro, têm de preservar o passado”, disse Augusto Domingues. “Têm de ser diferentes e a diferença obtém-se num forte investimento cultural. Não só na educação, mas também na preservação do património e com a criação de novos espaços”, considerou o edil que apontou de seguida os trabalhos de recuperação que estão a ser realizados na Torre da Lapela. Classificado como monumento nacional desde 1910, este imóvel “oferece do topo uma imagem fantástica. A inauguração será, em princípio, durante o mês de Agosto”.
Promovido pelo Projeto Arqueológico de Longos Vales, este colóquio sobre Arqueologia e Património conta com investigadores e especialistas portugueses e galegos.
Esta quinta-feira, serão abordadas questões como “Sítios Arqueológicos e Paisagem Cultural no Alto Minho”, por Álvaro Campelo, “O Desenvolvimento Enoturístico em Monção: Estado da Questão”, por Anna Katherine Pinto Campos, e “Património Arqueológico e Turismo: Oportunidade ou Ameaça?”, por Olga Matos.
Neste dia, que termina com uma visita ao Castro de S. Caetano, em Longos Vales, referência ainda para “Património, Turismo e Desenvolvimento Regional”, por Sofia Ferreira, e “Património Religioso e Turismo: Os Casos de Castro Laboreiro e Ermelo (Noroeste de Portugal)”, por Alda Rodrigues. A experiência galega faz-se notar com uma intervenção de Alia Vasquez Martínez, subordinada à temática “El Arte Rupestre en la Comarca del Baixo Miño: Una Aportacion Cuantitativa e Iconográfica”.
Amanhã, sexta-feira, a partir das 9h45, Francisco Sande Lemos foca a “Arqueologia de Longos Vales (Monção) – Igreja e Mosteiro: Intervenção na Envolvente do Templo em 1998 e Balanço dos Conhecimentos”, Anabela Ramos, Carla Xavier, António Pereira e Francisco Mendes abordam “O Caso de Gondar e Orbacém no âmbito do Projeto Paisagens Monásticas”, e Belisa Vilar Pereira e Luís Fontes debruçam-se sobre a “Arqueologia em Valença: Da Investigação à Divulgação”.
O encontro, que termina com “Trabalhos Arqueológicos (1981) em Santo Antão (Messegães – Monção) no âmbito do Impacto do Projeto da Barragem de Sela”, a cargo de Francisco Sande Lemos e Isabel Silva, compreende ainda “Primórdios da Arqueologia em Monção (Vale do Minho)”, por Henrique Barreto Nunes e Francisco Sande Lemos, e “O Val do Baixo Miño entre a Idade do Ferro e a Integracion no Imperio Romano”, por Brais X. Currás Refojos.
Após o debate, segue-se uma visita ao centro histórico de Monção e ao Museu do Alvarinho, onde os participantes poderão contactar com a realidade local ligada à paixão pela terra e cultura vinícola.

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