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Monção

Monção: CDS-PP preocupado com continuidade do 2º Ciclo na Escola de Tangil

11 Agosto, 2017 - 00:39

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Assunto subiu à reunião de Câmara pelo vereador José Luís Alves.

O CDS-PP de Monção está preocupado com a continuidade do 2º ciclo na Escola de Tangil. Em reunião do Executivo Municipal, o vereador José Luís Alves começou por descrever a situação em causa. “Chegou ao meu conhecimento que aquando da formação de turmas para o primeiro ano do 1º Ciclo, foi proposto uma turma para a escola de Tangil (onze alunos), uma turma para o segundo ano, uma turma para o terceiro ano e uma turma para o quarto ano, num total de 4 turmas”, explanou o autarca centrista. “Essas propostas foram liminarmente reprovadas pela Dgest e solicitaram a reformulação das mesmas. O argumento utilizado foi que existindo uma turma no 3º ano também com onze alunos, deveria o agrupamento juntar os alunos do terceiro ano (onze alunos) aos alunos do 1º ano, formando assim uma turma do 3º ano (turma mista: alunos do 1º ano e 3º ano, com 23 alunos)”, continuou o vereador do CDS-PP para quem “esta situação é pouco recomendável, pois numa mesma sala os alunos do 1º ano estarão em situação de aprendizagem juntamente com os alunos do 3º ano, e todos sabemos o quão é importante atenção/concentração no início da escolaridade (aprendizagem da leitura e escrita) e ainda, podendo, eventualmente, alguns alunos integrarem as necessidades educativas especiais, sabendo todos nós que quando existe um aluno com Necessidades educativas especiais, normalmente essa mesma turma não poderá ultrapassar os vinte alunos”.
Perante este quadro, José Luís Alves deixou o aviso. “Desta forma deixará de existir uma turma por ano de escolaridade, existindo agora apenas três turmas, sendo que os alunos do 1º ano estão integrados na turma do 3º ano”, alertou. “Além destes constrangimentos acresce a tudo isto uma situação bastante preocupante. Esta situação, a breve prazo, compromete a continuidade do 2º ciclo na escola de Tangil e assim sucessivamente, pois daqui a 4 anos não acredito que o 2º ciclo tenha condições para prosseguir apenas com uma turma que iniciará o 5º ano – não tenho dúvidas, com austeridade que ainda permanece e permanecerá, nessa altura o corte será cego e a inevitabilidade, do que acabo de referir, será uma realidade”. “Alguém acreditará que daqui a quatro anos Dgest vai aprovar uma turma do 5º ano com 11 alunos, sendo necessário cerca de 8 recursos (professores), quando agora não aprovou essa mesma turma no 1º ano, onde só é necessário somente um recurso (um professor)?”, questionou o vereador.
Na resposta, o vereador responsável pelo pelouro da Educação disse não ter conhecimento desta situação. Mostrou-se contra as turmas mistas e garantiu que iria entrar imediatamente em contacto com o diretor do Agrupamento de Escolas de Monção. No entanto, Paulo Esteves deixou bem claro que “há determinadas matérias que o Município não tem competência para poder decidir”. O vereador socialista terminou a folhear o «álbum de memórias». “Não foi o Partido Socialista que quis encerrar a Escola de Tangil!”, atirou. “Estou documentado e posso facultar a quem quiser quem foram os partidos que queriam encerrar a Escola de Tangil! Há nomes. Há rostos. Estou a falar de deputados da nação!”, concluiu.

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