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Monção

Monção: Cambeses vai ter uma residência de apoio à vítima

30 Março, 2018 - 06:48

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A freguesia de Cambeses, em Monção, vai ter uma residência de apoio à vítima. Será a primeira do género no concelho. A aquisição do imóvel – com uma área de […]

A freguesia de Cambeses, em Monção, vai ter uma residência de apoio à vítima. Será a primeira do género no concelho. A aquisição do imóvel – com uma área de aproximadamente 300 m2, foi formalizada esta quinta-feira, em escritura pública, pela presidente de Junta. Recorde-se que a criação deste espaço foi um dos compromissos eleitorais de Catarina Lourenço (PS). “Este é um projecto que tem dois grandes princípios e dois grandes objectivos. O primeiro princípio é o da dignidade e o segundo é o da responsabilidade. Cabe a cada autarca na sua freguesia ou concelho garantir que qualquer cidadão independentemente da sua condição possa ter acesso a uma vida digna. Mais ainda, quando em situação de vulnerabilidade necessita de protecção. Este é um dever que me responsabiliza enquanto autarca na minha freguesia”, disse Catarina Lourenço.

Já sobre as metas a atingir, a autarca de Cambeses referiu que pretende “dotar a freguesia de um imóvel infra-estruturado com as condições necessárias para um acolhimento de emergência social esta residência de apoio a vítima estará preparada para acolher vítimas d e violência domestica, jovens em risco em idade adulta e desalojadosde incêndios que possam ocorrer”. A presidente de Junta mostra-se também determinada a “recuperar um imóvel devoluto e inestético que choca o transeunte as portas dafreguesia. Cumprir uma promessa eleitoral e acima de tudo prestar homenagem de uma forma muito simbólica e pessoal a quem neste imóvel residiu”.

 

Catarina Lourenço: “Com esta casa garantimos que na nossa freguesia nenhuma família em situação de emergência fica sem um apoio de retaguarda.”

 

Visivelmente satisfeita perante o projeto que avança a passos largos, Catarina Lourenço sublinha que, com esta casa, “garantimos que na nossa freguesia nenhuma família em situação de emergência fica sem um apoio de retaguarda. É contudo um projecto de apoio social, temporário, limitado no tempo e na acção, devidamente controlado e fiscalizado. Assim garantimos que, embora os cidadãos da nossa freguesia sejam prioritários, outras famílias do nosso concelho possam usufruir deste apoio de retaguarda”.

A autarca lamentou apenas a falta de apoio do Executivo Municipal (PSD). “É pena que o município, no emaranhado de opções politicas e estratégia orçamental não tenha asensibilidade necessária para acolher propostas validas e interessantes como esta que no seu devido tempo formalizamos e não foi acolhida como prioridade no orçamento municipal”, referiu. “É um investimento arrojado apenas financiado pelo orçamento da freguesia. Mas garante a cada um de nós o conforto e a dignidade em situação de carência habitacional provocada por situações de emergência”, concluiu.

 

Imóvel onde vai nascer a residência de apoio à vítima, em Cambeses

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