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Monção: Câmara pondera rescisão do contrato com empresa Luságua

31 Janeiro, 2020 - 17:12

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PUB A Câmara Municipal de Monção pondera rescindir contrato com a Luságua, empresa atualmente responsável pela recolha de resíduos sólidos urbanos. Em causa, de acordo com o presidente da Câmara, […]

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A Câmara Municipal de Monção pondera rescindir contrato com a Luságua, empresa atualmente responsável pela recolha de resíduos sólidos urbanos. Em causa, de acordo com o presidente da Câmara, António Barbosa, está o alegado incumprimento de várias cláusulas do contrato realizado entre o Município e aquela empresa.

Recorde-se que foi no princípio do ano que a Luságua, após respetivo concurso, sucedeu à SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente que vinha realizando este serviço em Monção nos últimos sete anos.

Mas as coisas começaram a não correr bem logo desde o início. Os primeiros dias do ano ficaram marcados por diversas falhas nos circuitos e vários pontos onde a recolha do lixo não foi feita, com consecutivas chamadas de atenção por parte dos munícipes perante contentores que não eram esvaziados nem lavados durante a noite.

“Após 30 dias, a desculpa de não conhecerem bem os circuitos já começa a não colar“, disse António Barbosa em declarações aos jornalistas. Surgiram depois outras razões, como avarias em camiões.

 

António Barbosa: “Ninguém pode vir para um contrato com dois camiões e se um avaria o serviço fica por fazer”.

 

“Mas nós não temos nada a ver com uma avaria num camião. Quando contratamos um serviço, a empresa é que tem de estar preparada. Se um camião avaria, tem de haver um substituto! Ninguém pode vir para um contrato com dois camiões e se um avaria o serviço fica por fazer. Nós pagamos o serviço e temos de ter o serviço”, disse Barbosa em tom taxativo.

Grande parte das queixas chegam das freguesias mais distantes da sede do concelho. “Iremos avançar de forma muito dura sobre a empresa”, assegurou o presidente da Câmara. E isso, avisou o autarca, passa pela aplicação de uma coima – que pode rondar as dezenas de milhares de euros – ou até à rescisão do contrato de três anos, no valor de um milhão e 400 mil euros.

“Estamos a falar de lixo. Numa questão de saúde pública! Qualquer cidadão que passe de carro na rua vê que as coisas não estão a correr bem”, apontou o presidente da Câmara. “Nas freguesias mais rurais há ainda o problema de existirem mais animais que começam a roer os caixotes e depois é lixo espalhado por todo o lado”.

 

António Barbosa: “Isto nem deveria ser uma preocupação quando nós aumentamos até o valor do contrato em relação à outra empresa que saiu.”

 

Os alertas não param de chegar. “Os munícipes reclamam, e muito bem! É para isso que cá estamos. Há reclamações constantes nas redes sociais, e-mails, telefonemas para mim, para os vereadores e para a chefe de Divisão desta área que tem andado quase todas as noites uma fiscalização do que está feito e do que não está”, contou.

No entanto, para a autarquia, as falhas já ultrapassaram o limite do aceitável. “Ainda só estamos no primeiro mês e já vai assim. Isto nem deveria ser uma preocupação quando nós aumentamos até o valor do contrato em relação à outra empresa que saiu”, desabafou Barbosa acrescentando mesmo que, para além da própria recolha de lixo, há diversas cláusulas do contrato que não estão também a ser cumpridas.

“Estamos a pagar mais e aquilo que temos é um serviço mais caro pior do que aquele que tínhamos antes”, sintetizou o autarca. “Vamos avançar com todas as medidas para normalizar esta situação”, garantiu o presidente da Câmara.

A Rádio Vale do Minho está a tentar ouvir a Luságua sobre esta matéria. Até ao momento, ainda não foi possível.

 

[Fotografia: Arquivo / Ilustrativa]

 

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