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Monção: Cafés e restaurantes reabriram mas com medo dos próximos dias [veja as FOTOS]

18 Maio, 2020 - 12:24

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À semelhança dos concelhos vizinhos, Monção acordou esta segunda-feira com uma nova vida. Um movimento no centro da vila como há dois meses não se via. Cafés e restaurantes abriram portas. “Finalmente”, suspiraram muitos.

Lá dentro, as restrições esperadas. No Xirelo’s Bar, na Avenida das Portas do Sol, a proprietária recebeu a Rádio Vale do Minho com o sorriso de sempre. “Não estou muito positiva sobre os próximos dias, mas vamos esperar que corra tudo bem”, disse Maria José Fernandes.

“Espero que as pessoas cumpram todas as regras e que elas percebam que o vírus somos nós que o transmitimos. Se tudo correr bem pode ser que voltemos à normalidade”, continuou.

As regras foram cumpridas à risca e o interior do café mudou claramente de aspeto. Distanciamento entre mesas e sinalética colocada no chão e no balcão saltam à vista de quem entra. “Abri há uma hora e ainda só tive quatro clientes cá dentro. Um número de longe mais baixo antes da chegada da pandemia”, contou. “As pessoas ainda têm medo, mas acredito que iremos adaptar-nos e tudo isto irá passar”.

 

 

Diminuição de clientes à vista

 

 

Mais abaixo, na mesma Avenida, está o Café Portas do Sol. É sempre um dos primeiros a abrir portas em todo o concelho. Às 5h30 da manhã o Sr. Manuel já serve os primeiros cafés.

“Vamos tentar fazer o melhor com as condições que temos. Claro que antevejo uma diminuição de clientes”, disse o dono do café cujos primeiros clientes eram sempre trabalhadores na Galiza.

Também aqui as normas foram rigorosamente cumpridas. Barreiras em acrílico, mesas afastadas e até umas pequenas mesas aparafusadas à parede exterior. “São para os clientes que queiram tomar o seu café ali fora e ficam mais à vontade”, explicou. “Claro que isto foi mais uma despesa, mas é por uma boa causa. Acho que isto ainda vai durar uns bons meses. Até ao final do ano vamos andar apertados”, disse.

 

 

“Emigrantes vêm, mas em menor número”

 

 

Na praça Deu-la-Deu, o café Escondidinho também reabriu de visual novo. “Espero que a clientela comece a aparecer, mas com estas restrições todas, as pessoas ainda estão com medo”, disse a proprietária, Rosalina Gonçalves à Rádio Vale do Minho.

O cumprimento das normas recomendadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) segue irrepreensível. Mesmo numa esplanada que durante o Verão fica a abarrotar com a presença dos emigrantes. “Penso que este ano os emigrantes não devem vir em tão grande número como nos anos anteriores”, disse Rosalina Gonçalves apontando o cancelamento das Festas em Honra à Virgem das Dores, que são o principal evento religioso deste concelho. “Não vai ser fácil”.

 

 

“Se não der, terei de tomar outra opção”

 

 

Mais acima, na Praça da República, o restaurante Deu-la-Deu também reabriu. Sinalética no chão e mesas bem mais afastadas mostram imediatamente um estabelecimento preparado para os tempos que se avizinham. “Isto vai ser desastroso para toda a gente. As pessoas têm medo, logo não vêm! Estou a tentar, mas se não der terei de tomar outra opção”, lamentou o dono da casa, Manuel Oliveira.

“Estamos a cumprir as regras, mas quanto ao futuro só Deus sabe o que vai acontecer. A Câmara Municipal tem colaborado connosco mas este ano vai ser terrível”, desabafou o gerente.

 

Veja a nossa galeria de fotos:

 

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