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Monção

Monção: Bombeiros vão receber 26 equipamentos de proteção individual

6 Fevereiro, 2015 - 08:18

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Entrega deste equipamento surge no seguimento de uma candidatura apresentada pela CIM ao Programa Operacional de Valorização do Território.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção vai receber, nos próximos dias, 26 equipamentos de proteção individual para combate a incêndios florestais, constituído por botas, calças, dólmen, luvas, capacete e cogula (capuz de proteção), assegurando maior capacidade de intervenção e melhores condições de segurança aos “soldados da paz” monçanenses.
A entrega deste equipamento surge no seguimento de uma candidatura apresentada pela CIM ao Programa Operacional de Valorização do Território (POVT) com o objetivo de equipar 50 por cento do quadro ativo das 12 corporações de bombeiros profissionais e voluntários da região do Alto Minho, o qual abrange um universo superior a 600 efetivos.
A candidatura permitiu uma comparticipação de 85% do investimento, sensivelmente 140 mil euros, tendo sido ainda formalizado um protocolo entre a CIM Alto Minho e a Autoridade Nacional de Proteção Civil para a comparticipação de 7,5%, sendo os restantes 7,5% suportados diretamente pelos dez municípios.
O autarca monçanense, Augusto Domingues, que esteve presente na cerimónia de apresentação dos novos equipamentos de proteção, realizada esta semana em Ponte de Lima, considera que os novos equipamentos representam “um salto em frente” em termos de segurança e eficácia no combate aos incêndios florestais.
Refira-se que o Alto Minho é maioritariamente ocupado por espaços florestais, dos quais cerca de 44% são não arborizados e 27% são arborizados. A problemática dos incêndios florestais constitui uma preocupação permanente, uma vez que este território alberga um conjunto elevado de espaços naturais classificados na rede de conservação da natureza.
Em termos médios, o Alto Minho perdeu, na última década, cerca de 9.500 hectares de floresta/ano, tendo as ocorrências superado as 1.500 por ano. Segundo dados da ESPON – Observatório Europeu em Rede para o Desenvolvimento e Coesão Territorial, o Alto Minho é uma das áreas, no contexto europeu, com maior risco de futuro aumento dos incêndios florestais em resultado do potencial impacto das alterações climáticas.

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