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Monção

Monção: Barbosa radiante com projeto de Anselmo Mendes para a Quinta da Bemposta

18 Outubro, 2018 - 01:14

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O presidente da Câmara de Monção mostra-se extremamente satisfeito com a iniciativa do enólogo Anselmo Mendes em recuperar uma casa do século XV, no concelho, para dar lugar a um […]

O presidente da Câmara de Monção mostra-se extremamente satisfeito com a iniciativa do enólogo Anselmo Mendes em recuperar uma casa do século XV, no concelho, para dar lugar a um projeto de enoturismo dedicado ao Alvarinho. O projeto turístico Casa da Torre – Quinta da Bemposta começou a ganhar forma em 2016 com a compra dos 62 hectares da propriedade que, em 2008, havia arrendado para produzir Alvarinho.

Pela habitação abrasonada, passaram as famílias mais importantes da altura desde os Castros aos Pereiras, Bacelares ou Soares. O projeto turístico, com abertura prevista em meados do próximo ano,  vai disponibilizar dez suites e um centro de experimentação do Alvarinho, a instalar nas três torres da casa.

Este empreendimento de Anselmo Mendes junta-se a outros dois que prometem alavancar de forma significativa o turismo em Monção: a Quinta do Rosal e a Quinta da Porteleira. “É um projeto muito enraizado naquela que para nós é uma questão essencial: o vinho. É um setor do turismo com futuro”, avaliou António Barbosa. E com isto somam-se já três grandes investimentos turísticos no concelho. “Isto só demonstra que a afirmação deste território único está a fazer com que haja mais gente a olhar para nós como um local bom para viver e para investir. Um território que se quer afirmar ainda mais, fixar os nossos jovens dizendo que aqui também há futuro”, sublinhou o presidente da Câmara aos microfones da Rádio Vale do Minho.

Recordando eventos recentemente ocorridos, como a prova de ciclismo Granfondo Monção & Melgaço, António Barbosa assume mesmo que “a nossa capacidade hoteleira começa a ser pouca para aquilo que é a procura em termos turísticos”. Visivelmente orgulhoso com o empenho destes investidores, António Barbosa confidenciou uma conversa tida com Carlos Dias, empresário responsável pelo empreendimento da Quinta do Rosal. “Perguntei-lhe como está o projeto e ele disse-me: «A todo o vapor! Temos pressa e ontem já era tarde»”, contou Barbosa.

 

EPRAMI pode ter papel fundamental

 

Sabe-se já que, numa fase inicial, a Quinta do Rosal deverá dar emprego a cerca de 50 pessoas. Já a Quinta da Porteleira irá criar 14 postos de trabalho. António Barbosa disse já recentemente que “estamos a falar num tipo de emprego especializado, dado que estamos a falar de um empreendimento turístico de luxo. Precisará de gente formada e que poderá trabalhar nesta área de forma muito forte”. E foi então que o edil monçanense sublinhou o papel preponderante que a Escola Profissional do Alto Minho Interior (EPRAMI) poderá ter neste aspeto. “Temos de pensar nisto a tempo e horas”, frisou António Barbosa a apontar para o ano letivo 2019/2020. “Hoje, em Portugal, o turismo é uma das áreas de excelência dado que tem uma procura cada vez maior”, considera o presidente da Câmara tendo como pano de fundo o pólo de Monção daquela escola que, entre outros cursos, apresenta os de Restaurante/Bar e de Cozinha/Pastelaria.

Entretanto, o Diretor Executivo da Escola Profissional do Alto Minho Interior (EPRAMI) garantiu já à Rádio Vale do Minho que, se for caso disso, “a escola está preparada para responder a este tipo de desafios”, em Monção. Manuel Miranda revelou mesmo que a EPRAMI tem registado crescimento de alunos nesta área. No próximo ano letivo haverá até mais uma turma. “Os alunos que saem da EPRAMI dão boa conta do recado. A EPRAMI sabe, sempre soube e vai continuar a responder às necessidades do mercado”, assegura o Diretor Executivo.

 

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