[atualizada 18h04 – com mais informação]
O Presidente da Câmara Municipal de Monção mostrou-se esta quinta-feira totalmente inconformado com o anunciado encerramento do Serviço de Urgência Básica (SUB) daquele concelho, pelo menos, esta sexta-feira sábado e domingo.
“O funcionamento do Hospital de Viana do Castelo não pode colocar em causa o funcionamento dos SUB’s por todo o distrito. Até porque a distância de alguns concelhos a Viana do Castelo é enorme”, apontou António Barbosa à Rádio Vale do Minho.
“Imaginemos, por exemplo, o que é um cidadão de Castro Laboreiro, em Melgaço, ter de ir às urgências. Terá de fazer qualquer coisa como 100 quilómetros para ir a uma urgência!”, exclamou.
Barbosa, em sintonia com os restantes presidentes de Câmara, manifestou já “repúdio” por toda esta situação numa conferência de imprensa convocada pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Alto Minho.
“Não pode haver portugueses de primeira e de segunda. Para manter em funcionamento uma urgência, não podemos encerrar outra, manifestando total desrespeito pelas pessoas e colocando a sua saúde em perigo”, disparou.
“Esta decisão é o corolário de um conjunto de medidas erradas na área da saúde, que têm sido tomadas nos últimos anos, prejudicando, claramente, as populações mais fragilizadas. A posição da ULSAM é injusta. Vamos combate-la com todas as nossas forças, sabendo que a razão está do nosso lado”, garantiu
Sublinhou ainda o Presidente da Câmara de Monção que toda esta situação “coloca em causa uma necessidade básica do dia a dia e mesmo a distância que está prevista na lei em termos de obrigação de serviços de resposta”.
Conforme noticiou a Rádio Vale do Minho, o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Monção vai estar totalmente encerrado durante o próximo fim de semana: sexta-feira, sábado e domingo.
Segundo apurou a Rádio Vale do Minho, os médicos daquela unidade serão transferidos para o Hospital de Viana, por forma a colmatar os condicionamentos ali existentes.
De acordo com o Conselho de Administração da ULSAM, esta situação deve-se à “recusa dos médicos em fazer mais de 150 horas”, o que coloca “muitas dificuldades ao funcionamento dos serviços de urgência e ao atendimento dos nossos doentes obrigando estes a deslocações e complicando o atendimento”, refere em comunicado citado pelo jornal O Minho.
“Mesmo assim há médicos que tem tido um comportamento exemplar com sentido de humanidade trabalhando imenso e permitindo manter o Serviço de Urgência aberto. Aproxima-se o período natalício e espero que haja bom senso e compreensão para com os nossos doentes independentemente dos direitos que se possam invocar. Ao Conselho de Administração não resta outra alternativa se não gerir as dificuldades e fazer os ajustes necessários de acordo com o possível”.
Moito bem falado pelo presidente de monção!,
Deixo a minha opinião!, ai culpados em todo este processo de reforma no serviço de SNNS,
Sem duvida.
Também a vítimas, são os cidadãos de segunda classe que sofrem com toda esta palhaçada,
administração dos médicos não deixa de ter responsabilidades.
Mas é assim neste país,
Existem pobrezinhos, pobres, ricos e riquíssimos.
Os governos quando estão em campanha de eleições, dizem a verdade a população! nos
Vamos ganhar! Não dizem portugal e os portugueses precisam de ser apoiados para trabalhar. fazer riqueza para o país, e eles mesmos.
Depois de serem eleitos levam a Roupa soja entre eles, esquecendo se do pais e dos portugueses.
Esta decisão é o culminar da política semeada por Cavaco Silva e cuidada até à extinção pelos sucessivos governos PS, CDS, pSD, BE, PCP, enfim tudo de.lisboa, que privatizaram a saude e educação. Pedi a venda destes terrenos à xunta de galicia, pq é o q está a restar.