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O presidente da Câmara de Monção, António Barbosa, mostrou-se este sábado muito satisfeito após a Cimeira Luso-Espanhola realizada na cidade da Guarda. O autarca monçanense marcou presença na sessão de encerramento e, no balanço final, destacou sobretudo a criação da “figura do trabalhador transfronteiriço, medida defendida pelas populações raianas desde há muito tempo”, sublinhou o autarca na sua página pessoal do facebook.
Recorde-se que foi apresentado nesta Cimeira o cartão de cidadão transfronteiriço, no sentido de facilitar a circulação aos trabalhadores de ambos os lados.
A estratégia irá abranger 1.551 freguesias, cerca de metade das freguesias portuguesas, e abarca uma área correspondente a 62% do território nacional, beneficiando diretamente mais de 1,6 milhões de portugueses e cinco milhões de habitantes dos dois lados da fronteira.
Durante a Cimeira, os chefes dos governos de Portugal e Espanha afastaram hoje a possibilidade de um novo encerramento das fronteiras, sublinhando a necessidade de mais responsabilidade individual no combate à pandemia COVID-19.
O primeiro-ministro português, António Costa, afirmou que não se justifica encerrar as fronteiras e defendeu, na conferência final da Cimeira Lusa-Espanhola, na Guarda, que atualmente o que se exige é “mais responsabilidade individual”.
“Não contemplamos em absoluto o fecho das fronteiras”, disse também o presidente do governo de Espanha, Pedro Sánchez, clarificando que as medidas que vierem a ser tomadas serão em conjunto com Portugal e os restantes estados membro da União Europeia.
[Fotografia: Município Guarda]
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