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Monção

Monção: Auditório de 110 lugares é a ‘jóia’ dos novos Paços do Concelho

16 Outubro, 2018 - 15:14

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Um auditório com 110 lugares sentados é a grande jóia que irá nascer das obras a arrancar em breve nos Paços do Concelho, em Monção. O projeto base de requalificação do edifício […]

Um auditório com 110 lugares sentados é a grande jóia que irá nascer das obras a arrancar em breve nos Paços do Concelho, em Monção. O projeto base de requalificação do edifício foi aprovado por unanimidade esta segunda-feira, em reunião do Executivo Municipal. Entre outras novidades, destacou o vereador do Urbanismo à Rádio Vale do Minho, está a intenção de fazer três pisos. “Aquele edifício tinha rés-do-chão e primeiro andar. Havia ainda no topo um outro piso, mas destinado apenas a arquivo. Com este projeto, vamos aproveitar esse espaço para a criação de gabinetes”, explicou Duarte Amoedo.

Para o presidente da Câmara Municipal de Monção, a obra assume máxima importância até mesmo pela simbologia que traz. “Assenta que nem uma luva na nossa estratégia para o centro histórico do concelho. Iremos criar condições de trabalho ótimas num local onde deveríamos estar sempre”, defende António Barbosa. “Será a casa da democracia. Com o novo auditório teremos um espaço digno onde poderemos realizar várias cerimónias como receções a um qualquer membro do Governo”, exemplificou o autarca social-democrata.

 

António Barbosa:  “Será a casa da democracia. Com o novo auditório teremos um espaço digno onde poderemos realizar várias cerimónias.”

 

À esquerda, luz verde total. O PS mostrou-se agradado com o projeto e lembrou que esta requalificação era já uma ideia que os socialistas tinham no tempo em que conduziam a Câmara de Monção. “Era algo que deveríamos ter feito há 20 anos mas optámos por fazer outras, que eram serviço público. Deixámos os luxos mais para o fim”, recordou o vereador socialista.

 

Augusto Domingues:  “Teremos em breve um Salão Nobre apropriado para sessões de Câmara, da Assembleia Municipal e próprio para receber qualquer individualidade.”

 

O PS teve apenas tempo de avançar com o projeto antes de perder a Câmara para o PSD nas eleições autárquicas de 2017. “Isto é uma sequência. Esta obra parece-me bem, sobretudo pelo salão nobre [auditório]”, avaliou. “Aquele edifício já teve um Salão Nobre. Mas teve de ser dividido em vários compartimentos dado que as competências da Câmara multiplicaram-se”, recordou Augusto Domingues visivelmente satisfeito com aquilo que considera “obras de suma importância” que vão acabar com uma mistura. “Temos hoje um Cine Teatro onde são feitos tanto eventos culturais como políticos. Teremos em breve um Salão Nobre apropriado para sessões de Câmara, da Assembleia Municipal e próprio para receber qualquer individualidade que visite Monção”, concluiu.

A obra deverá arrancar até ao final do próximo mês de Dezembro. O vereador do Urbanismo acredita que estará totalmente concluída em finais do próximo ano. O valor total ronda os 750 mil euros.

 

 

Requalificação da Rua da Independência e Edifício Souto D’El Rey também aprovada

 

 

O Executivo Municipal aprovou ainda esta segunda-feira, por unanimidade, o contrato de empreitada relativo à requalificação da Rua da Independência e Edifício Souto D`El Rey, no centro histórico de Monção. Os trabalhos serão efetuados pela empresa Limabuild – Engenharia e Construções, Lda, pelo valor de 413.292,41 euros, imposto incluído.

Na Rua da Independência, que passará a ter apenas utilização pedonal, à exceção de cargas e descargas autorizadas apenas a moradores, o arruamento será nivelado e o pavimento existente será substituído por lajedo de granito. No início da rua, onde hoje existe um pequeno jardim, serão instalados ecopontos enterrados, eliminando-se os ecopontos existentes no passeio público. Os trabalhos incidirão também sobre a beneficiação/reforço dos sistemas de infraestruturas básicas, iluminação pública e telecomunicações. Prevista ainda a colocação de mobiliário urbano e eliminação de barreiras arquitetónicas.

O edifício de Souto D´El Rey, datado do século XVII, encontra-se atualmente num estado avançado de degradação, sendo urgente a sua recuperação. Situado entre dois arruamentos, com fachada para a Rua da Independência e traseiras para a Rua da Boavista, é constituído por dois pisos, revelando-nos um brasão/escudo português esquartelado (Pereira, Sousa, Lobato e Castro).

A operação urbanística proposta para o Edifício Souto D`El Rey, enquadrada na politica municipal de reabilitação do edificado com valor identitário e patrimonial, tem como objetivo a recuperação integral do imóvel, renovando a sua imagem a adaptando-o para receber um novo equipamento cultural, albergando as memórias da gente e do território.

 

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