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Monção

Monção: Administrador de Insolvência desconhece diligências feitas pelos vereadores do PS

19 Março, 2022 - 12:02

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Esclarecimento de Nuno Albuquerque divulgado esta sexta-feira em reunião do Executivo Municipal.

O Administrador de Insolvência do Minho Park, Nuno Albuquerque, diz desconhecer “qualquer diligência” feita pelos vereadores do PS na Câmara de Monção – Filipe Quintas [na foto] e Vítor Rodrigues – com vista à resolução do Processo de Insolvência do Minho Park. 

 

As palavras de Nuno Albuquerque foram lidas esta sexta-feira, em reunião do Executivo Municipal pelo presidente da Câmara, António Barbosa.

 

Na base desta reação está uma nota divulgada pelo PS Monção nas redes sociais no passado dia 17 de março onde a vereação socialista na Câmara Municipal de Monção dá a certeza de que “O Minho Park já tem solução”.

 

 

Comunicado divulgado pelo PS

[Fonte: FB PS Monção]

 

 

 

Pode ler-se que “[os dois vereadores] foram acompanhando de perto os desenvolvimentos do processo de insolvência e estando em permanente contacto com o Administrador da insolvência, procurando ajudar e ser um facilitador de alguma agilização local do processo”.

 

 

Dois dias antes, o jornal local A Terra Minhota – na sua edição em papel – tinha já dado conta de que Filipe Quintas “diligenciou no sentido da resolução da situação de impasse com o Minho Park”.

 

 

Nuno Albuquerque: “Desconheço qualquer diligência encetada pelos vereadores do PS”

Contou António Barbosa que o Município de Monção pediu por email um esclarecimento a Nuno Albuquerque sobre “todas e quaisquer diligências que foram tomadas pelos vereadores do Partido Socialista de Monção, com vista à resolução do Processo de Insolvência do Minho Park”.

 

Na resposta, enviada também por email, o Administrador de Insolvência garante que “a única informação relativamente aos vereadores do Partido Socialista de Monção que possuo foi um pedido de reunião feito pelos mesmos ao signatário, que se realizou sob formato on-line, e na qual foram solicitadas informações do estado do processo”.

 

Assegura ainda Nuno Albuquerque que “desconheço qualquer qualquer diligência encetada pelos vereadores do Partido Socialista de Monção, com vista à resolução do Processo de Insolvência do Minho Park”.

 

 

 

Barbosa: PS fez “aproveitamento político barato”

Após a leitura do email, o presidente da Câmara considerou que a vereação do PS fez um “aproveitamento político barato de uma situação muito complicada”. 

 

“A única entidade, ao contrário do que os senhores afirmam, que têm trabalhado incessantemente para resolver esta situação é a Câmara por mim liderada, que fique aqui bem claro nesta reunião de câmara”, frisou António Barbosa.

 

“Não somos nós que vamos comprar mas sim uma empresa privada. Ainda não está resolvido. Quando estiver darei essa notícia com muito gosto”, assegurou o autarca social-democrata.

 

 

 

Quintas: “Se está a tentar inverter as coisas, leva com ricochete”

Na resposta ao presidente da Câmara, Filipe Quintas devolveu de imediato as acusações.

 

“Quem parece que quer fazer algum aproveitamento político e quem parece que anda sempre em campanha é Vª Exª! A nossa campanha acabou na noite das eleições. Se está a tentar inverter as coisas, leva com ricochete”, atirou Quintas.

 

Acreditando estar numa tentativa por parte do presidente da Câmara de “denegrir a imagem” da vereação socialista, Quintas voltou a reiterar que “faz um ricochete tremendo”.

 

 

 

Sobre o Minho Park

O Minho Park foi criado em 2008 entre a AIMinho e a Câmara de Monção,  para a construção de um parque empresarial com 90 hectares e 80 lotes,  destinado a captar empresas industriais, quer de Portugal quer da Galiza, Espanha. 

 

Participado pela Associação Industrial do Minho (95%) e pela Câmara Municipal de Monção (5%), o Minho Park Monção, o maior investimento de sempre na região do Vale do Minho, abrange parte das freguesias de Pinheiros, Lara, Mazedo e Troporiz.

 

Por questões de ordem judicial, relacionadas com a atividade da Associação Industrial do Minho, o empreendimento encontra-se parado e em processo de insolvência.

 

 

[Fotografia: DR/Rádio Vale do Minho]

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