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Miguel Alves: “Se as fronteiras fecharem, metade da atividade comercial vai ao charco”

17 Setembro, 2020 - 16:45

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PUB O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, admitiu que a possibilidade de novo encerramento das fronteiras entre Portugal e Espanha lhe causa “muita apreensão”. O autarca socialista considera […]

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O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, admitiu que a possibilidade de novo encerramento das fronteiras entre Portugal e Espanha lhe causa “muita apreensão”. O autarca socialista considera que o fecho das fronteiras não é a “solução” para travar o aumento de casos de infeção nos países vizinhos.

“O número de infeções está a crescer nos dois lados da fronteira, mas não estou convencido que o seu encerramento seja a solução. A vida está a regressar com a normalidade possível às escolas, às empresas, às ruas”, apontou Miguel Alves.

“A relação entre os povos irmãos pode ter mais regras, algumas limitações, mas não me parece que fechar fronteiras seja uma solução. Se acontecer, metade da atividade comercial tradicional vai ao charco”, disse.

Caminha, recorde-se, está ligada ao município galego de La Guardia através do ferryboat Santa Rita de Cássia.

 

 

Encerramento vai ser analisado esta sexta-feira

 

 

O encerramento das fronteiras entre Portugal e Espanha está novamente em cima da mesa. O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou esta terça-feira que tal será sempre uma decisão conjunta. Será analisada esta sexta-feira com a sua homóloga espanhola.

Sobre a necessidade de uma nova limitação à mobilidade entre os dois países, depois de as autoridades espanholas terem anunciado, na segunda-feira, 27.404 novos casos desde sexta-feira, Augusto Santos Silva sublinhou que as decisões recaem sobre os ministros da Administração Interna de Portugal e do Interior de Espanha e que o assunto será debatido nas próximas semanas.

A região do Alto Minho regista nesta altura com 198 casos ativos de COVID-19, de acordo com o relatório da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) ao qual a Rádio Vale do Minho teve acesso. Um aumento de 45 casos relativamente ao último relatório, emitido na passada sexta-feira.

O concelho mais afetado vai sendo Viana do Castelo que nesta altura apresenta 61 casos ativos (mais 10 em relação a sexta-feira).

 

[Fotografia: Arquivo / La Voz de Galicia]

 

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