PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Melgaço

Melgaço/Mau tempo: Câmara apela aos agricultores lesados para se registarem até 3 de março

23 Fevereiro, 2016 - 17:19

193

0

Presidente da Câmara considera que estamos perante “um cenário grave que exige do Governo a declaração da situação de calamidade pública e a consequente consignação de apoio para fazer face à situação vivida em Melgaço.

A Câmara de Melgaço lançou um apelo aos agricultores lesados pelo mau tempo que se fez sentir recentemente no distrito no sentido de procederem ao seu registo nos serviços locais da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte. Este registo deverá ser feito até ao próximo dia 3 de março.
Em comunicado, o presidente da Câmara considera que estamos perante “um cenário grave que exige do Governo a declaração da situação de calamidade pública e a consequente consignação de apoio para fazer face à situação vivida em Melgaço e para a qual os recursos financeiros da autarquia são escassos perante a intervenção que se impõe”.
Recorde-se que a Câmara de Melgaço exigiu já ao Governo “a declaração da situação de calamidade pública e a consequente consignação de apoio para fazer face à situação vivida em Melgaço”. Durante os últimos dias, a autarquia realizou um levantamento de todos os danos através de reuniões com munícipes e presidentes de Junta. Em declarações à rádio Vale do Minho, o presidente da Câmara referiu que o total dos prejuízos deverá ascender a 500 mil euros. “Sofremos prejuízos na rede viária e em muros que a sustentam. São prejuízos que o Município terá agora de suportar para colocar toda a rede viária funcional”, disse o edil melgacence.
As freguesias mais atingidas, recorde-se, foram Fiães, a União de Freguesias de Chaviães e Paços, Cristóval, Penso, Alvaredo e a União de Freguesias de Vila e Roussas nas quais se registaram inúmeras derrocadas de muros e de taludes, alguns dos quais originaram aluimentos de pavimentos rodoviários e ao consequente corte do trânsito. São muitas as freguesias com acessos condicionados bem como propriedades privadas destruídas com plantações de vinha e outras culturas sem qualquer possibilidade de recuperação e sem qualquer possibilidade de acesso.

Últimas