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Melgaço

Melgaço vai ter o primeiro hotel do país 100% acessível a pessoas com mobilidade reduzida

20 Dezembro, 2017 - 03:44

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Localizado no município mais a Norte de Portugal, o futuro Hotel do Peso será uma obra pioneira em Portugal: será o primeiro hotel 100% acessível a pessoas com mobilidade reduzida […]

Localizado no município mais a Norte de Portugal, o futuro Hotel do Peso será uma obra pioneira em Portugal: será o primeiro hotel 100% acessível a pessoas com mobilidade reduzida no país. O projeto tem a assinatura do gabinete de arquitetura ad quadratum arquitectos.

O futuro hotel, do Grupo Pinto da Costa & Carriço, será edificado no local onde hoje estão as ruínas do Grande Hotel do Pezo, emblemático hotel construído na segunda metade do séc. XIX. A recuperação do Hotel em Melgaço, adjacente ao Parque e Complexo Termal das Termas de Melgaço, deverá estar concluída dentro de dois anos, e representa um investimento na ordem dos 2,5 milhões de euros.

O projeto de reabilitação, assinado pelo arquiteto José António Lopes, da ad quadratum arquitectos, abrange uma área de propriedade aproximada de 11.900 m2 e uma área de construção estimada em 4.500 m2 de ampliação e 1.800 m2 de reabilitação de estruturas existentes. Sob o conceito de Hotel-Boutique, será uma unidade hoteleira de 4 estrelas, com cerca de 44 quartos. “Um alojamento de características diferenciadoras, numa filosofia de sustentabilidade ambiental”, contou José António Lopes.

O Grupo Pinto da Costa & Carriço, detentor do Hotel, apresentou o projeto numa cerimónia na Fonte das Termas de Melgaço, que contou com a presença da Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.

 

Um hotel para todos

 

A acessibilidade, um dos elementos diferenciadores do hotel, começa na própria arquitetura que projetou uma unidade hoteleira adaptado a pessoas com limitações de mobilidade. A acessibilidade das obras que assina é há muito uma preocupação para o arquiteto José António Lopes, que tem vindo a alertar para a falta de conscientização da sociedade para esta questão. “A crescente urbanização dos nossos territórios não tem implicado consequentemente a sua maior urbanidade. Entenda-se aqui urbanidade não como uma questão de quantidade de infraestruras construídas, prédios e ruas, mas como a qualidade da interação da vida urbana com a envolvente física”, explicou. “É preciso que se opere uma verdadeira mudança cultural na forma como são entendidas e reivindicadas as questões da acessibilidade, colocando-as como tema central da equidade e democracia”, concluiu o arquiteto.

 

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