O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, anunciou esta terça-feira em Melgaço que ainda este ano começará a ser atribuído um cheque-livro a quem completar 18 anos em 2023, mas adiantou que o valor ainda não está fixado.
Segundo o SapoMag, em declarações aos jornalistas à margem da inauguração das obras de remodelação da Igreja de Paderne, o governante acrescentou que o objetivo é criar um mecanismo de financiamento da procura da cultura.
“Tencionamos começar esse exercício e experimentar com o livro. E há boas razões para começar pelo livro”, sustentou.
O ministro escusou-se a avançar o valor do cheque, sublinhando que isso será comunicado “na sua altura”.
Em 2022, no final do confinamento, a Associação de Editores e Livreiros (APEL) entregou aos ministérios da Cultura e da Educação, à secretaria de Estado do Comércio e Turismo, e à Presidência da República um documento com “três medidas” que considerava importantes “para mitigar” problemas das famílias no acesso à Cultura e ao livro, e para dinamizar o setor livreiro.
Entre as propostas estava “a criação de um cheque-livro de 100 euros para todos aqueles que façam 18 anos”, além da redução da taxa do IVA de seis para zero por cento, além do “reforço do investimento nas compras das bibliotecas quer sob a tutela da Cultura quer sob da Educação”.
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