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Melgaço: Mini Zip anuncia lampreia para breve – Lavagem e tempero entre os segredos

11 Janeiro, 2019 - 19:07

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[Publireportagem]   A lampreia está a chegar aos restaurantes de todo o Vale do Minho. Melgaço não é exceção. O Mini Zip, um dos mais afamados e concorridos estabelecimentos do […]

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A lampreia está a chegar aos restaurantes de todo o Vale do Minho. Melgaço não é exceção. O Mini Zip, um dos mais afamados e concorridos estabelecimentos do concelho, já anuncia a iguaria para breve. Com milhares de apreciadores espalhados por todo o país, Europa e até mesmo pelo mundo, é de esperar o cenário que já se tornou habitual neste restaurante: uma fila de clientes à espera, sobretudo à hora do almoço.

Localizado em pleno centro da vila e quase em frente à Câmara Municipal, o Mini Zip tem ganho fama pelos diversos pratos que confeciona. Nos mais destacados estão a dobrada e o cozido que provocam autênticas enchentes à quarta e à sexta-feira. Ainda não é meio-dia e já as mesas começam a ficar ocupadas. Um facto que já testemunhamos por diversas vezes nestes e noutros dias de semana.

Melhorar, parece ser quase impossível. Com a abertura da época da lampreia, a proprietária espera que o êxito continue a manter-se. Mas quais são, afinal, os segredos do Mini Zip para servir este prato? “Compramos sempre lampreias vivas. Sempre. E todas elas do rio Minho”, iniciou desde logo Vânia Dantas. “Os segredos passam pela lavagem da lampreia e pelo tempero”, revelou. O resto são tudo técnicas fechadas no cofre do Mini Zip.

 

Arroz de lampreia é ‘rei’ no Mini Zip

 

Famosa por ser de extremos, a lampreia quase sempre se assumiu como um pitéu do qual ou se gosta muito ou não se gosta nada. “Eu não aprecio. Quem cozinha é sempre a minha mãe. Eu apenas sirvo”, disse com uma gargalhada. E enquanto serve, Vânia Dantas vai sorrindo sempre ao mar de clientes que inunda todos os anos o Mini Zip. “Há mesmo muita procura e convém ter sempre. No ano passado houve menos procura, mas choveu pouco”, recorda. As preferências dos comensais, previsivelmente, vão para o Arroz de Lampreia [na foto] e para a Lampreia à Bordalesa. “Mas o arroz é o favorito. A bordalesa é com tostas e não cai tão bem como o arroz neste tempo, que é mais quente”.

Os espanhóis, que viram recentemente o salário mínimo ser aumentado em mais de 100 euros, constituem uma grande fatia da clientela do Mini Zip apreciadora de lampreia. No entanto, Vânia Dantas defende que a restauração não deve exagerar nos preços deste prato. Isto por forma a que os clientes voltem. “Claro que são preços que vão variando em função da abundância. Se houver pouca lampreia, torna-se inevitavelmente mais cara”, disse. Já entre os que menos apreciam este ciclóstomo, estão os clientes do Sul do país. “Ainda estranham muito a aparência”, admitiu com um sorriso.

 

“Janeiro é um mês de promoção que se perde”

 

Vânia Dantas aplaude vivamente a iniciativa Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência, anualmente promovida pela ADRIMINHO. O arranque está já marcado para 25 de janeiro. Visa precisamente a promoção da lampreia, tornando o Vale do Minho um destino gastronómico de excelência. Durante fevereiro e março, cerca de 100 restaurantes do Vale do Minho vão servir a lampreia confecionada das mais variadas formas. “Os restaurantes começam a servir lampreia em janeiro, mas a abertura da época de pesca da lampreia só acontece a 15 de fevereiro. Não faz muito sentido”, considera. Há sempre quem pesque por aí em janeiro, mas é ilegal. Consequência disso, é comprada pelos restaurantes a preços elevados e o cliente tem de pagar muito mais pelo prato neste período. “As multas aos pescadores disparam e é um mês de promoção que se perde. Os restaurantes poderiam faturar muito mais”, desabafa Vânia Dantas. 

 

Vânia Dantas: “É um prato condenado a desaparecer. Vai haver lampreia e não vai haver quem coma.”

 

Nos últimos anos, têm surgido no Vale do Minho várias inovações à base de lampreia. Entre elas o sushi de lampreia e até uma pizza de lampreia. O objetivo passa sobretudo por fazer com que os mais jovens se aproximem deste prato. Questionada sobre estas ideias, Vânia Dantas mostra-se pessimista. “A lampreia só funciona a sério com o tradicional: arroz de lampreia ou lampreia à bordalesa”. E vai até mais longe, antevendo uma triste sina. “É um prato condenado a desaparecer. Vai haver lampreia e não vai haver quem coma”, concluiu.

 

Uma boa lavagem da lampreia é um dos segredos do Mini Zip para tornar o prato mais saboroso

https://www.facebook.com/restaurante.minizip.7/videos/1799517716764976/

 

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