A próxima edição da Festa do Alvarinho já está marcada: 27 a 29 de abril. A tradição volta a cumprir-se, com o certame a ter lugar no último fim-de-semana daquele mês. No entanto, deverá aparecer bem mais renovado. Recorde-se que o Largo do Mercado, espaço onde decorre o evento, está a ser alvo de uma profunda reabilitação. Os trabalhos avançam e está prestes a transformar-se num espaço público pedonal, complementado por 92 lugares de estacionamento, sendo quatro destinados a pessoas com mobilidade condicionada, convertendo-se semanalmente no novo espaço de feira com 105 lugares de venda.
Esta obra é apoiada pelo Programa Operacional NORTE 2020. O custo total é de 633 mil euros, sendo o investimento elegível 542 mil euros. A contribuição FEDER através do Norte 2020 é de 460 mil euros. A obra arrancou em dezembro, estando já prevista a próxima Festa do Alvarinho e do Fumeiro no novo espaço.
O programa para a edição deste ano ainda está a ser preparado, no entanto o essencial não deverá fugir muito aos anos anteriores. Mais de 70 expositores distribuídos por uma área coberta, sendo que mais de 30 são de Alvarinho da Sub-região de Monção e Melgaço. Os restantes dividem-se entre o fumeiro, artesanato, instituições e associações, e ainda tasquinhas. Na edição passada, o espaço teve ainda uma zona de degustações com capacidade para 140 pessoas sentadas; e um Auditório de showcooking.
Impacto da Festa tem tido “crescimento brutal”
Sobre o número de visitantes do ano passado, o presidente da Câmara de Melgaço mostrou-se convencido no final da edição que a fasquia terá ficado na média dos anos anteriores: 50 mil. “Em nenhum evento desta natureza é possível fazer controlo de números em absoluto”, lembrou. Durante os três dias o recinto esteve praticamente cheio, mas na retina fica o último dia – domingo. Por ter sido feriado na segunda-feira, correu bem melhor que nas edições anteriores. “O dia de domingo permitiu-nos ter casa cheia durante quase toda a tarde. Até às 22h00 ainda havia imensa gente, sobretudo no setor da restauração”, contou o presidente da Câmara para quem outros números são mais importantes. Para Manoel Batista, a atenção deve centrar-se “no impacto que este tipo de eventos tem na economia local. Esse impacto tem tido um crescimento brutal de ano para a ano, sobretudo no volume de vendas diretas e até na economia dos municípios laterais”. “Não há exemplo no Alto Minho, nomeadamente nesta fileira do vinho e dos produtos locais, de um certame que tenha o impacto que tem a Festa do Alvarinho na economia dos municípios laterais. Até nos vizinhos galegos há grande impacto no alojamento”, concluiu.
A Festa do Alvarinho e do Fumeiro é uma festa tradicional que tem evoluído ao longo dos anos, sem nunca perder a sua identidade e sempre focada na promoção e valorização da região e das suas principais caraterísticas. Durante três dias assiste-se a uma mostra dos produtos locais ao Minho, a Portugal e ao mundo: todos os anos são muitos os que de Portugal, e não só, se deslocam ao Município mais a Norte de Portugal para participar neste certame de renome.
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