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Melgaço espera os emigrantes mas França pede para ficarem – Há 900 milhões de euros em risco

10 Maio, 2020 - 16:36

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PUB Melgaço é um dos concelhos do Vale do Minho com maior número de emigrantes em França. Este ano, às habituais saudades junta-se o receio de não poderem vir. Aquele […]

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Melgaço é um dos concelhos do Vale do Minho com maior número de emigrantes em França. Este ano, às habituais saudades junta-se o receio de não poderem vir. Aquele país está a apelar aos residentes para continuarem no país e evitarem as deslocações a outros países durante as férias de verão.

O jornal Correio da Manhã fez as contas. Estima-se que a retenção em França de mais de 600 mil portugueses da diáspora possa custar à economia portuguesa cerca de 900 milhões de euros.

O jornal, que cita dados da secretaria de Estado das Comunidades, estima que mais de 600 mil dos 1,5 milhões de portugueses que residem e trabalham em França passem férias em Portugal. Dessas 600 mil pessoas, o organismo estima que cada emigrante gaste, em média, 1.500 euros durante a estadia em Portugal.

A notícia é encarada com apreensão no Município mais a Norte e, aos microfones da Rádio Vale do Minho, o presidente da Câmara deixou uma palavra de alento à diáspora.

“Há um desejo muito grande que essa comunidade volte e que esteja connosco. Que venha a Melgaço celebrar a vida e para estarmos da forma que devemos estar”, disse Manoel Batista. “Claro que não será da mesma maneira. Nem eles nem nós poderemos estar como estivemos em anos anteriores, mas mesmo nessas novas condições temos de saber encontrar-nos e festejar”, disse o autarca.

A França, recorde-se, é também um dos países europeus mais afetados pelo novo coronavírus (COVID-19). Conta nesta altura com quase 177 mil casos confirmados. A nova doença já provocou neste país mais de 26 mil mortos.

 

[Fotografia: Direitos Reservados]

 

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