A vila de Castro Laboreiro recriou a segada de centeio à moda antiga, com direito a animação musical, danças típicas, folclore e uma merenda c(r)asteja
A ação, que se assume como um momento de convívio entre gerações, tendo em conta que muitos jovens desconhecem a tradição, decorreu a propósito da iniciativa Malhada tradicional c(r)asteja, que acontece no próximo dia 15 de agosto, integrada no programa da Festa C(r)asteja.
Durante séculos, este trabalho árduo, carregado de um forte simbolismo de entreajuda, permitiu colher o centeio para fazer o distinto e saboroso pão centeio de Castro Laboreiro.
É referido pela investigadora Maria de Lamas, no seu livro As mulheres do meu país, como “o mesmo pão negro e grande como a roda de um carro, cozido no forno comum, uma vez por mês, e conservado fora do alcance dos ratos nas prateleiras da “camboeira”, suspenso do teto, a um lado da cozinha”.
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