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O presidente da Câmara de Melgaço quer que o Museu do Cinema seja mais reconhecido. Numa curta entrevista publicada na edição deste domingo do Jornal de Notícias (JN), Manoel Batista congratula-se com a resolução da questão das termas e com um Grande Hotel do Pezo que vai renascer. No entanto, deixou recados ao poder central.
“O Nosso Museu do Cinema é, sem dúvida, um projeto que merece mais atenção a nível nacional, por ser único e pela riqueza do seu espólio, altamente cobiçado e desejado por museus europeus como por exemplo o Centro Pompidou, em Paris”, disse o autarca ao JN.
“Melgaço tem uma longa tradição no Alvarinho e tem também uma longa tradição de grandes eventos culturais irrepetíveis noutros territórios”, sublinhou Batista.
O Museu de Cinema de Melgaço – Jean Loup Passek, inaugurado em 2005 pela então Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, encontra-se instalado em plena zona histórica da Vila, no edifício da antiga guarda-fiscal, adquirido e adaptado pelo Município para o efeito.
Museu do Cinema de Melgaço foi inaugurado em 2005
[créditos: Município Melgaço]
O Museu, que tem por base o espólio colecionado ao longo da vida pelo francês Jean Loup Passek e doado ao Município, conta com duas exposições, uma de carácter permanente e outra temporária, distribuídas pelos dois andares do edifício.
A exposição permanente, localizada no rés-do-chão, é dedicada ao pré-cinema, ou seja, ao período que antecedeu o cinematógrafo dos Irmãos Lumière. Aqui o visitante poderá apreciar diversos aparelhos, como lanternas mágicas com as respetivas caixas e placas de vidro pintadas à mão, fenaquistiscópios com os seus discos, zootropos com bandas e praxinoscópios, e ainda um dos primeiros cartazes a anunciar o cinema em sala, e outros ilustrativos da evolução do cinema desde as suas origens até ao cinematógrafo.
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
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