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Melgaço

Melgaço: ADRIMINHO desafia restaurantes a inovar com a lampreia

12 Fevereiro, 2016 - 19:21

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Promotores alertam restauração para a prática de preços equilibrados.

A Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho (ADRIMINHO) defendeu esta sexta-feira que a restauração deve arriscar mais inovação nos pratos de lampreia. As Termas do Peso, em Melgaço, acolheram a sessão de abertura da VII edição da “Lampreia do Rio Minho – Um prato de Excelência”. O projeto, recorde-se, é da ADRIMINHO, em parceria com os seis municípios do Vale do Minho – Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira -, e que visa a promoção de um recurso local com forte impacto na economia local – a lampreia – tornando o Vale do Minho um destino gastronómico de excelência. Durante fevereiro e março, cerca de 100 restaurantes do Vale do Minho vão servir a lampreia confecionada das mais variadas formas. “A questão da inovação é fulcral para todos os nossos produtos. São os pratos tradicionais da lampreia que trazem milhares de pessoas até aos nossos territórios e continuarão a trazer. Mas é importante que saibamos também inovar. As nossas escolas profissionais, tanto a EPRAMI como a ETAP, têm feito trabalhos muito bons dando nota do que é possível fazer e inovar com a lampreia”, realçou à Vale do Minho Manoel Batista, presidente da ADRIMINHO. “Os nossos restaurantes têm já condições para manter a tradição mas, simultaneamente, serem capazes de apresentar inovação e com isso trazer mais gente mais gente ao nosso território para degustar a lampreia”, acrescentou.
Como em todas as épocas a ADRIMINHO, à semelhança de vários autarcas do Vale do Minho, recomenda aos restaurantes a prática de preços módicos. “Defendo sobretudo um equilíbrio no preço. Há duas tentações: preços exageradamente altos e preços demasiadamente baixos. Os primeiros acabam por afastar público e criar clivagens muito grandes. A segunda tentação acontece sobretudo em momentos de grande quantidade de lampreia. Isto acaba por desvalorizar e banalizar este produto de excelência”, considerou o também presidente da Câmara de Melgaço.
A mesma opinião é partilhada pelo presidente da Confraria da Lampreia do Rio Minho. “Ainda não há tantos restaurantes a trabalhar com lampreia como nós desejávamos. Se houvesse uma oferta maior, talvez o preço fosse menor”, referiu João Guterres à Vale do Minho. “Mas convém não exagerar nos preços. As escolas e as Câmaras devem também apostar mais na lampreia. Divulgar a preparação da lampreia nos funcionários dos restaurantes. Isto para podermos ter mais oferta”, realçou.
Durante fevereiro e março vai ser possível degustar este prato tradicional único nos cerca de 100 restaurantes aderentes de Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção e Melgaço.
Recorde-se que em março de 2012, a iniciativa “Lampreia do rio Minho – Um Prato de Excelência” foi galardoada com um prémio na categoria de “projeto turistico que reforça a origem de um produto”, atribuído pela Associação de Jornalistas e Escritores de Turismo da Galiza e pela Entidade de Hotelaria e Turismo galego.

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