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Monção

Mazedo: STAL acusa autarca de “vil perseguição” a trabalhadora

3 Abril, 2013 - 11:40

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O STAL acusa António Costa de não ter dado nenhuma “tarefa propositadamente” àquela trabalhadora, nos últimos seis meses, depois de uma “tentativa de extinção do posto de trabalho, sob a desculpa do incêndio com a viatura da junta”.

A Direcção Regional de Viana do Castelo do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) acusa o presidente da junta de freguesia de Mazedo, em Monção, de “perseguição” a uma trabalhadora da junta, a quem foi colocado “um processo disciplinar, alegadamente, por motivos de desobediência”.

Em comunicado, o STAL acusa António Costa de não ter dado nenhuma “tarefa propositadamente” àquela trabalhadora, nos últimos seis meses, depois de uma “tentativa de extinção do posto de trabalho, sob a desculpa do incêndio com a viatura da junta”.

Uma atitude que a Direcção Regional do STAL classifica de “vil perseguição” e de “um caso nítido de abuso de poder”.

No mesmo comunicado, o STAL realça que tentou “sem êxito mediar este diferendo, procurando que fossem atribuídas, à trabalhadora, as tarefas habitualmente executadas, uma vez que o seu desempenho não se limitava ao transporte de crianças para a escola”.

A entidade sindical mostrou ainda a sua disponibilidade para “dar apoio à jurista contratada pela junta, entretanto dispensada pelo presidente da junta, na regularização da situação laboral da trabalhadora, face à legislação da Administração Local”, uma vez que foram detectadas “irregularidades graves”.

De acordo com o STAL, António Costa “recusou todas as propostas, dizendo inclusive que a junta não tinha trabalho para a funcionária”.

A coordenadora do STAL Regional, Ludovina Sousa, considera que este caso devia ser denunciado, até porque, segundo refere, o presidente da junta de freguesia de Mazedo “está a dizer mal da trabalhadora” e “a denegrir um bocado da imagem da trabalhadora”.

A responsável vai mais longe e adianta que em causa está “talvez a intenção de colocar outra pessoa no posto de trabalho dessa trabalhadora”.

Ludovina Sousa indicou a prestação de serviços por outra funcionária, na junta de freguesia, que entretanto “desapareceu”, depois de uma reunião que o STAL teve com o executivo local.

Entretanto, o STAL já deu conta desta situação à Assembleia de Freguesia de Mazedo, à Inspecção Geral das Autarquias Locais e à Comissão Nacional de Eleições.

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