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Monção

Marques Mendes: “Hoje, mais do que nunca, fala-se de Monção fora de Monção!”

2 Dezembro, 2023 - 03:56

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Jantar de Natal do PSD Monção juntou mais de meio milhar de militantes e simpatizantes.

“Monção é uma terra de pessoas extraordinárias. De gente boa. Generosa. De militantes extraordinários e que são a base de um partido. Mas, acima de tudo e mais importante, cidadãos fantásticos deste nosso país que é Portugal”.

 

As palavras foram proferidas esta sexta-feira por Luís Marques Mendes, antigo deputado na Assembleia da República pelo PSD e hoje um dos principais rostos do partido a nível nacional, durante o Jantar de Natal do PSD Monção.

 

Em jeito de curiosidade, o evento realizou-se exatamente no mesmo dia em que, há 12 anos, o atual Presidente da Concelhia e Presidente da Câmara, António Barbosa, decidiu promover pela primeira vez este encontro.

 

Mas com uma diferença: em 2011 juntaram-se 180 pessoas. Ontem foi mais de meio milhar.

 

 

 

Veja o vídeo:

 

 

 

 

“Um dos melhores Presidentes do País inteiro”

Foi precisamente em António Barbosa que Marques Mendes começou por depositar o olhar.

 

“Isto não é uma palavra de bajulação nem de lisonjeio. É de justiça e de homenagem. Os meus amigos de Monção, sejam eles ou não do PSD podem ter a certeza disto: têm aqui em Monção um dos melhores Presidentes de Câmara do País inteiro”, assegurou. Longo aplauso.

 

“Hoje, mais do que nunca, fala-se de Monção fora de Monção! Em Lisboa, a imagem desta terra está valorizada e dignificada. Hoje fala-se cada vez mais do Alvarinho… da gastronomia… das festas… da imagem desta terra que tem uma ligação cada vez maior com outras terras e com isso se desenvolve, evolui, e progride”, prosseguiu.

 

Para Marques Mendes, “isso é mérito de todos: trabalhadores, empresários, associações, instituições”. No entanto, sublinhou, “é preciso um líder. Uma orientação. Uma estratégia. António Barbosa tem sido esse exemplo ao longo destes seis anos”, certificou.

 

 

 

[Fotografia: Rádio Vale do Minho]

 

 

 

“Andámos oito anos a baixar de divisão

Marques Mendes virou depois para o País. Há eleições legislativas no horizonte e o antigo deputado fez a análiste do estado da Nação.

 

“As coisas não vão bem em Portugal. Não estou a dizer que o Governo que está a terminar funções tenha feito tudo mal. Ninguém faz tudo bem nem ninguém faz tudo mal”, frisou.

 

Destacou desde logo um aspeto positivo nestes oito anos de Governo de António Costa.

 

“Houve finanças públicas equilibradas. É certo que o Governo teve uma grande ajuda da inflação e dos impostos. Mas ao menos não estragou”, louvou Marques Mendes.

 

“Mas isso é curto! Muito curto! É muito insuficiente para quem esteve no poder durante oito anos, com condições absolutamente excecionais”, considera.

 

Onde falhou o PS? Marques Mendes foi claro.

 

“O que nós vemos hoje, é uma degradação da saúde em Portugal como nunca na vida aconteceu! Uma degradação da escola pública, como poucas vezes sucedeu no nosso país! Há um défice brutal de habitação como é difícil encontrar um período tão sério no passado como este”, elencou.

 

“Em oito anos, houve sete países na União Europeia (UE) que nos ultrapassaram em termos de crescimento. Em linguagem mais simples, havia sete países mais pobres do que nós e hoje são mais ricos do que nós. Há 20 anos, a Roménia era dos países mais pobres da UE. Prevê-se que ainda este ano ultrapasse Portugal”.

 

“Andámos oito anos a perder terreno, a baixar de divisão, sintetizou Marques Mendes.

 

Terminou o discurso com um apelo ao voto em Luís Montenegro nas próximas legislativas, marcadas para dia 10 de março.

 

 

 

Veja a nossa galeria de fotos:

 

 

 

 

Barbosa: “Em 2017 Monção exportava 22 milhões. Hoje está a chegar aos 70 milhões”

Calorosamente saudado e aplaudido pela multidão, o Presidente da Concelhia do PSD e também Presidente da Câmara Municipal de Monção arrancou a sua intervenção com um minuto de silêncio em memória do pai, Antonino Barbosa.

 

Falecido no passado mês de agosto, foi um dos principais rostos do PSD em Monção. Foi também presidente da Adega Cooperativa local.

 

Barbosa recuou depois até 2017, ano em que passou a estar ao leme do Município. Passou seis anos em revista e lembrou à multidão o quanto já mudou o concelho desde a viragem à direita.

 

“Aquilo que tem sido o resultado da governação dos últimos seis anos, deve orgulhar-nos a todos”, iniciou o líder social-democrata.

 

Arrancou com os “reconhecimentos nacionais e internacionais, que não nos trazem louros absolutamente nenhuns. Servem apenas para uma coisa: são os de fora que nos vêm dizer que estamos no caminho certo”.

 

Lembrou os prémios conquistados nas 7 Maravilhas, o tetra conquistado como Município Familiarmente Responsável, o prémio de Município do Ano em 2021 e, entre outras distinções, os recentes galardões conquistados pelo vídeo promocional Monção Deixa Marca. 

 

Realizado por Leonel Vieira, somou prémios. Entre estes, o de Melhor Vídeo de Turismo do Mundo.

 

Barbosa virou para os números.

 

“Em 2017, o concelho exportava 22 milhões de euros. Volvidos seis anos, Monção está a chegar aos 70 milhões de euros. E ainda estamos muito longe daquilo que vai acontecer”, garantiu Barbosa apontando para “o Minho Park e para a dinâmica empresarial que está a acontecer”.

 

“Hoje, Monção é o concelho do Alto Minho que tem mais PME’s líder por habitante. Juntamente com Ponte de Lima, somos os dois concelhos do Alto Minho com menor taxa de desemprego (2,5%). São indicadores que dizem muito do que está a acontecer num território que hoje, felizmente, abraça com dignidade aqueles que querem aqui viver”, continuou.

 

Mas Barbosa não ficou por aqui.

 

Segundo o autarca, Monção tem também “o maior nível de construção per capita do distrito; a fronteira que mais cresceu nos últimos seis anos e, desde que assumimos a Câmara, tem ainda o maiores orçamentos da história deste concelho. Sem depender das transferências gerais do Orçamento do Estado”.

 

 

 

[Fotografia: Rádio Vale do Minho]

 

 

 

Um desafio a Marques Mendes

A fechar, António Barbosa lançou um desafio a Marques Mendes.

 

“Tem um espaço de comentário político [no Jornal da Noite, da SIC] que é de reconhecimento nacional. É dos espaços de opinião mais vistos em Portugal”, introduziu.

 

Posto isto, continuou, a ideia é “reconhecer o trabalho daqueles que verdadeiramente mudaram este país desde o 25 de abril, que são os autarcas”.

 

Assim, de oito em oito dias, “pegar em bons exemplos que existem nas Câmaras, da esquerda à direita, e naquilo que são efetivamente projetos estruturantes e diferenciadores e começasse a apresentá-los, de uma forma muito breve, tal como faz com os livros e outras coisas que tão bem faz em televisão”.

 

“É tempo dos autarcas terem o reconhecimento que devem ter e, essencialmente, através dos autarcas começarmos a credibilizar aquilo que é hoje a política nacional daqueles que estão no terreno. Junto das populações”, concluiu Barbosa já ao som de novo e demorado aplauso.

 

Irá Marques Mendes aceitar o repto? A resposta chegará no Jornal da Noite, da SIC, no próximo domingo, dia 3 de dezembro.

 

 

 

[Fotografias capa: Rádio Vale do Minho]

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