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Viana do Castelo

Marinha: Simulacro de incêndio no NRP Viana do Castelo testa tempos de resposta

13 Julho, 2012 - 08:23

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Um ‘incêndio’ que deflagrou, na quinta-feira, no NRP Viana do Castelo, navio da marinha portuguesa, foi extinto em apenas 13 minutos, mas, afinal, tudo não passou de um simulacro envolvendo meios militares e civis.

Um ‘incêndio’ que deflagrou, na quinta-feira, no NRP Viana do Castelo, navio da marinha portuguesa, foi extinto em apenas 13 minutos, mas, afinal, tudo não passou de um simulacro envolvendo meios militares e civis.

Este tipo de exercício é habitual nos meios navais, mas apenas com elementos militares, sendo realizado, por norma, numa base naval.
O incidente criado no novo patrulha da Marinha, que se encontra nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para docagem, envolveu sete elementos da guarnição própria e 13 dos bombeiros municipais e voluntários da cidade, além de recursos humanos daquela empresa.

“Os estaleiros e os bombeiros, por norma, não têm contacto com simulacros deste tipo, em meios militares, por isso surgiu a ideia de participarem neste exercício, que envolveu muitos meios e serviu para ver as capacidade das várias forças”, explicou à agência Lusa o comandante do NRP Viana do Castelo, César Pires Correia.

O alarme para o incêndio, num compartimento de abastecimento da ré do navio, surgiu cerca das 16:10, simulado com uma granada de fumo, e foi prontamente ‘combatido’ pelos sete elementos da guarnição de serviço que se encontravam a bordo.

Foram então solicitados meios ao exterior, junto das duas corporações da cidade, que, oito minutos depois da deteção da ocorrência, já combatiam o incêndio, junto à doca dos estaleiros.

Às 16:23, o ‘incêndio’, numa comparticipação próxima de tanques de combustíveis e de depósito de munições, era dado como extinto pelo imediato do navio.

“Permitiu reconhecer vulnerabilidades, sendo certo que, a bordo do navio, um incêndio num compartimento é o mais perigoso incidente que podemos ter, para a guarnição e para o navio”, acrescentou Pires Correia.

O NRP Viana do Castelo, o primeiro navio-patrulha construído nos estaleiros daquela cidade, soma já 1.500 horas de navegação e várias missões em águas nacionais.

O capitão de fragata César Manuel Pires Correia, que lidera uma tripulação de 38 elementos, admite “surpresa” com a qualidade do navio: “Tem demonstrado grandes capacidades. Não estava à espera que um navio com esta dimensão tivesse esta capacidade de manobra e apetência para navegar com o mar alteroso”.

Trata-se de um dos meios mais recentes a equipar a Marinha e foi totalmente desenhado e construído em Portugal. No interior não faltam, além de condições para receber “com todo o conforto” até 67 pessoas, consultórios médicos, cozinha, uma rede interna de computadores ou até um centro de cópias.

Foi o primeiro navio entregue pelos estaleiros de um conjunto de oito encomendados pelo Ministério da Defesa Nacional. Com 83 metros de comprimento, o NRP Viana do Castelo pode receber um helicóptero Lynx e está ainda equipado com duas lanchas que podem transportar 25 pessoas.

Concebidos como navios militares não combatente, estes patrulhas serão utilizados para fiscalização, proteção e controlo das atividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar, além de prevenir e combater a poluição marítima.

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