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Marcelo no MDoc: “É impossível não nos apaixonarmos por Melgaço!” [veja as FOTOS]

8 Agosto, 2021 - 22:08

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“É impossível não nos apaixonarmos por Melgaço! O lugar… o castelo… a história… a gastronomia… e as pessoas! As pessoas! É uma experiência única”. As palavras foram ditas este domingo pelo Presidente da República durante a cerimónia de encerramento da 7.ª edição do Festival Internacional de Documentário de Melgaço (MDoc), realizada no auditório da Casa da Cultura daquele concelho.

Num discurso proferido todo em inglês [mas num inglês corretíssimo!], Marcelo Rebelo de Sousa fazia passar uma mensagem de exaltação de Melgaço a dezenas de espetadores vindos de vários pontos do planeta.

“Recordo-me quando era criança, em tempos de ditadura, os pequenos e médios documentários eram uma forma de lutar pela liberdade”, contou o chefe de Estado. E até ao presente, sublinhou, “o documentário é sempre um método pioneiro de descrever a vida social, cultural e económica”.

“Sendo curto, médio ou longo é sempre um exemplo de filmagem pioneira. E é por isso que fico muito feliz quando vejo estes festivais. Mostram que Portugal não é apenas Lisboa. Nem Porto, nem Aveiro, nem Braga. Aqui também há cultura”, apontou Marcelo Rebelo de Sousa.

“Um dos melhores meios para lutar contra esta assimetria que se assiste em Portugal é o método cultural, educacional”, defendeu. “E este é um enorme e importante Festival! Aqui, onde o pequeno é belo”, concluiu o Presidente da República que foi imediatamente saudado com um estrondoso aplauso.

 

Batista quer um novo auditório

 

Visivelmente orgulhoso com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, lembrou que “o cinema entrou no concelho de forma inusitada e sorrateira. Entrou, gostou e ficou”. “Esta marca do cinema esta colada à nossa pele e já começa a fazer parte do nosso ADN”, referiu.

Recuou até 2005, ano em que foi inaugurado o Museu do Cinema e recordou o espólio de grande qualidade deixado por Jean Loup Passek. Em 2014 surge então o Festival Internacional de Documentário de Melgaço. Porém, após sete edições, Batista quer ir mais longe.

“Queremos fazer deste auditório um outro auditório. Pena é que no atual quadro comunitário que está quase a terminar não tivesse havido cabimento para o projeto que estava pronto e que tem uma enorme qualidade para transformar esta casa”, lamentou o autarca socialista.

No entanto, prosseguiu Batista, “é esse um dos grandes desafios que temos pela frente”. “Espero que os novos instrumentos que estão a chegar – nomeadamente o Plano de Recuperação e Resiliência – nos possam ajudar a fazer justiça e a ter cinema durante o ano e possamos ter sobretudo mais qualidade para acolher este Festival que continuará pelo tempo”, disse Batista que anseia também a construção do Arquivo Municipal e Centro Documental Jean Loup Passek.

 

Veja a galeria de fotos [créditos: Rádio Vale do Minho]

 

 

 

Os vencedores

 

 

O filme “Acasa”, do romeno Radu Ciorniciuc venceu o prémio Jean Loup Passek, para a melhor longa-metragem internacional, da 7.ª edição do Festival Internacional de Documentário de Melgaço (MDoc), que terminou este domingo.

“Imperdonable”, da espanhola Marlén Viñayo, “que retrata uma história de homossexualidade no interior de uma prisão em El Salvador”, venceu na categoria de Melhor Curta ou Média-Metragem Internacional.

O júri considerou “Imperdonable” um filme “poderoso”, que “retrata as contradições humanas de um país onde as relações sociais se encontram despedaçadas”.

“Amor Fati”, da portuguesa Cláudia Varejão, foi distinguido com o prémio Jean Loup Passek para Melhor Documentário Português.

O júri decidiu ainda atribuir uma menção especial aos cartazes de “Cães que Ladram aos Pássaros”, filme de Leonor Teles com cartaz por Irina Pereira e Miguel Carneiro, e “Úrsula”, de Eduardo Brito com cartaz por Ana Resende.

Nesta edição do MDoc, foi ainda atribuído o prémio Dom Quixote, em colaboração com a Federação Internacional de Cineclubes.

O júri deste prémio, constituído por António Francisco Pita, do Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra, Dagmar Kamlah, cineasta e curadora alemã, e Dragan Fimon, realizador e professor na Academia de Artes de Belgrado, distinguiu “Life of Ivanna”, do guatemalteco radicado na Rússia Renato Borrayo Serrano, na categoria de longa-metragem, e “3 Logical Exits”, do dinamarquês-palestiniano Mahdi Fleifel, na de curta-metragem.

O MDoc, organizado pela Ao Norte – Associação de Produção e Animação Audiovisual, em parceria com a Câmara Municipal de Melgaço, “pretende promover e divulgar o cinema etnográfico e social, refletir sobre identidade, memória e fronteira e contribuir para um arquivo audiovisual sobre a região”.

 

 

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