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Caminha

Mar avança de novo em Moledo, autarcas pedem intervenção urgente

2 Novembro, 2011 - 12:49

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O mar destruiu nos últimos dias parte da duna primária da praia de Moledo, em Caminha, a norte de uma zona já afetada este ano, disse hoje à Agência Lusa o presidente da junta local.

O mar destruiu nos últimos dias parte da duna primária da praia de Moledo, em Caminha, a norte de uma zona já afetada este ano, disse hoje à Agência Lusa o presidente da junta local.

Apesar de, "para já", não estarem casas em risco, o autarca de Moledo, Joaquim Seixo, garante que a situação "é bastante complicada" já que o mar "galgou a duna" e "começa a entrar" no Pinhal de Camarido, uma área protegida do concelho de Caminha.

"O mar está a investir fortemente naquela zona, a duna primária está quase desfeita. Estamos a registar uma erosão bastante acentuada", sublinhou o autarca de Moledo.

Esta situação acontece praticamente em frente ao Forte da Ínsua, alguns metros a norte do local onde em fevereiro uma situação semelhante ameaçou um moinho convertido em habitação.

Na altura, a junta de Moledo, proprietária do edifício, colocou pedras para suportar os alicerces do moinho, mas a intervenção de fundo na praia, que face ao avanço do mar ficou reduzida a cerca de metade da sua extensão, deveria acontecer em setembro.

"Havia a promessa de ser feito alguma coisa pelo Polis do Litoral Norte, mas até agora nada. Estão à espera que a situação se complique mais", ironizou Joaquim Seixo.

Na altura, o mar avançou sobre o arruamento paralelo à praia e chegou perto de outras habitações, além de ter destruído um guarda-corpos do paredão em cerca de trinta metros.

Contactado hoje de manhã pela Agência Lusa, o vice-presidente da Câmara de Caminha garantiu que o projeto para consolidar a duna primária de Moledo já foi desenvolvido pelo Polis do Litoral Norte e custará cerca de 350 mil euros.

Flamiano Martins admite, contudo, que para a obra avançar ainda é necessário garantir a comparticipação nacional, no valor de 70 mil euros e que "será da responsabilidade da Administração Regional Hidrográfica do Norte".

"É uma intervenção urgente, mas já o dizemos há meses. Porque se houver uma derrocada na zona do moinho, em que a situação se agravou na última noite, poderemos ter a água a chegar às habitações que estão ali perto", explicou ainda Flamiano Martins.

FONTE: LUSA

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