PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Melgaço

Manoel Batista: «Um território não pode ser gerido tendo em conta calendários eleitorais»

12 Agosto, 2017 - 16:02

168

0

Salão Nobre da Câmara de Melgaço recebeu este sábado cerimónia de atribuição de títulos honoríficos.

“Um território não pode ser gerido tendo em conta calendários eleitorais nem tendo em conta pequenos interesses de curto prazo”. Foi desta forma que o presidente da Câmara de Melgaço iniciou o seu discurso na sessão solene do Dia da Diáspora, decorrida este sábado no Salão Nobre daquela edilidade. Considerações que justificaram a decisão da autarquia em apresentar, nesta mesma cerimónia, um Plano Estratégico que está a ser delineado para o Município. “Lancei o desafio a uma equipa transversal de especialistas para pensarem Melgaço não para o imediato, mas perspetivando um futuro de horizonte largo e vasto”, revelou Manoel Batista.
“Estamos a construir um futuro nas certezas que hoje temos, que são as qualidades e as riquezas deste território. Queremos colaborar na construção de um Município moderno, sustentável e inovador partindo das capacidades endógenas e da captação de novos negócios em áreas diversas”, explanou o autarca socialista. “Para isso acontecer, precisamos de investimento público e nessa área muito temos já preparado, implementado e temos condições para que a breve trecho muito mais aconteça. Mas precisamos de investimento privado! Tanto dos melgacenses como de fora de Melgaço. Ele está a começar a acontecer com intensidade”, avaliou. “Precisamos de uma autarquia organizada e eficaz na gestão. A boa gestão é nosso património e temos a certeza absoluta que é também o caminho a ser percorrido no futuro”, realçou.
Com esta cerimónia de atribuição de condecorações e distinções honoríficas, explicou Manoel Batista, “temos por finalidade homenagear publica e simbolicamente personalidades que contribuíram e contribuem para o engrandecimento e dignificação do Município”. Uma cerimónia que tem vindo a realizar-se sempre em agosto “porque é o mês em que cá estamos todos! Os que aqui estamos todo o ano e os que daqui somos, mas que o trabalho levou até longe”. Para os emigrantes do concelho, o presidente da Câmara concluiu a pedir um forte aplauso. Foi correspondido em peso pelos presentes.
Mas o grande homenageado da sessão foi o Professor Doutor José Marques. Natural de Melgaço, é atualmente um reconhecido historiador com uma vasta obra de investigação debruçada sobre o Norte do país. Sempre com forte ligação ao Município, mostrou-se sempre disponível para diversas palestras tendo contribuído com vários estudos sobre a história do concelho. Foi um dos principais impulsionadores no campo multicultural de Melgaço. Foi agraciado com a Medalha de Cidadão de Honra de Melgaço, grau prata. “É com muita satisfação e ao mesmo tempo com muita humildade que recebo esta medalha”, disse o historiador. “Quiseram distinguir o trabalho que tenho feito, mas quero dizer que o fiz com muito gosto. Tem sido um gosto trabalhar para a minha terra!”, exclamou. “Há muitas pessoas espalhadas pelo país e pelo estrangeiro que deveriam também trabalhar do ponto de vista cultural pela nossa terra”, recomendou.
Nesta sessão foram ainda agraciados com a Medalha de Cidadão de Mérito de Melgaço: Carlos Pereira de Lemos; Padre Júlio Hilário Vaz; Dário Humberto Lourenço Barata; Carlos Augusto Alves; Manuel António Ribeiro; Artur José Rodrigues; e António Manuel Domingues. Receberam medalha de Instituição de Mérito a Santa Casa da Misericórdia de Melgaço; a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Melgaço; e Quinta do Soalheiro.

Últimas