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Monção/Melgaço

Manoel Batista satisfeito: ‘Este II Alvarinho Wine Fest foi uma oportunidade ganha’

6 Junho, 2016 - 20:28

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Autarca de Melgaço convencido de que a afluência ao certame superou largamente a edição do ano passado.

O balanço vindo de Lisboa não podia ser melhor. O presidente da Câmara de Melgaço já falou com a Rádio Vale do Minho e mostrou-se visivelmente satisfeito após a II edição do Alvarinho Wine Fest, que decorreu durante o fim-de-semana no Pátio da Galé. “Correu muito bem. Fizemos os ajustamentos em relação ao ano passado. Foi uma óptima oportunidade para mostrar o que de melhor fazemos a muitos públicos”, considerou Manoel Batista. “Houve uma afluência muito boa durante os três dias ao Pátio da Galé. Julgo que foi uma oportunidade ganha para afirmar o território. Afirmar os produtos que o território faz, que são de grande qualidade”.
Sobre o número preciso de visitantes, os números exatos ainda não foram divulgados mas o autarca melgacense está totalmente convencido que superou em muito a cifra da edição do ano passado. “Tivemos a visita de todo o tipo de pessoas. Estivemos no coração de Lisboa e a cidade está nesta altura cheia de gente que vai desde os lisboetas até aos turistas portugueses ou estrangeiros. No entanto, notaram-se muitos turistas estrangeiros”, referiu.
No entanto, salientou Manoel Batista, “para além do público em geral, entrou também um público muito específico: gente da alta restauração e gente ligada ao setor do vinho”. O autarca registou ainda a visita de um empresário espanhol que é hoje o rosto de maior representação no mercado espanhol de vinhos topo de gama.
Uma das principais novidades que marcaram esta II edição do evento foram as entradas gratuitas e o autarca de Melgaço admite que essa medida “acabou por ajudar a puxar as pessoas. Não as impediu de entrar. Julgo que ajudou”.
Os números que vão existindo são aqueles que já se conheciam. Este certame saiu este ano mais barato do que o ano passado aos dois municípios envolvidos. Cada uma das autarquias – Monção e Melgaço – contribuiu com 65 mil euros (menos cinco mil euros do que em 2015). O custo total do evento, organizado pelo grupo Cofina, não deverá fugir aos 400 mil euros da edição do ano passado. Questionado sobre uma III edição em 2017, Manoel Batista optou pela resposta prudente. “Para já temos de fazer uma avaliação mais cuidada do evento. As reações que tenho tido de vários produtores são as melhores. Estou convencido que boa parte deles, senão a totalidade, estará disponível para participar numa terceira edição”, disse.
Em tom pragmático, Manoel Batista deixou ainda claro que o concelho de Melgaço continuará a bater-se pela exclusividade do vinho Alvarinho. Sem sinal de baixar os braços, o autarca não se conforma com a liberalização do uso da designação Alvarinho para toda a Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Recorde-se que este será um processo gradual, que decorrerá nos próximos seis anos. Os produtores de Monção e Melgaço vão receber, em contrapartida, três milhões de euros para promover os seus vinhos e marcas, também ao longo dos próximos seis anos.

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