O mais recente barómetro feito pela Comissão Europeia (Eurobarómetro), relativo à Zona Euro, citado pelo Multinews, revelou que 64% dos inquiridos de países-membros da UE defende o fim das moedas de 1 e 2 cêntimos.
A matéria já é discutida há vários anos. No ano passado, noticiou a TSF, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) considerou que esta medida faz sentido porque “as pessoas fazem “stock” de moedas em casa e há uma escassez de moedas o que dificulta muito os pagamentos em dinheiro nas nossas lojas”, afirma o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier.
“A maioria das pessoas guarda estas moedas de 1 e de 2 cêntimos e não anda com elas guardando-as numa caixinha em casa e portanto há uma certa escassez destas moedas no mercado”, acrescentou.
No entanto, referiu, esta não deve ser uma decisão individual dos países mas sim no quadro da zona Euro e “esta medida não pode interferir nunca na definição dos preços; um produto que está marcado a 2,99 vai continuar a 2,99”, sublinha.
Em janeiro de 2020, antes do início da pandemia, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, chegou mesmo a manifestar intenção de avançar com a remoção de circulação das moedas de um e dois cêntimos, com a moeda mais baixa a passar a ser a de cinco cêntimos.
Refere ainda o Eurobarómetro que quase 70% da população dos 27 Estados-membros considera que a moeda única é algo bom para União Europeia (UE). De acordo com as estatísticas, reveladas esta sexta-feira, 69% dos inquiridos, ou seja, mais de dois terços, considera que o euro é algo bom para o seu próprio país.
Portugal, neste indicador, está 1% abaixo da média europeia: 68% dos portugueses inquiridos consideravam o euro bom para o nosso País.
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