Maior fiscalização para evitar o problema da pesca furtiva do sável e da lampreia no rio Minho foi uma reivindicações solicitadas, esta manhã, pela Associação Agnatha Minho – Associação para a Promoção das Potencialidades do rio Minho, num encontro que juntou representantes desta associação, o Comandante da Capitania do Porto de Caminha e o deputado socialista do Alto Minho, Jorge Fão.
Nesta reunião, foi solicitado à capitania maior fiscalização sobre a pesca furtiva do sável e da lampreia, um pouco por todo o rio Minho.
Segundo o deputado Jorge Fão há situações que indicam o uso de instrumentos não autorizados para pescar aqueles peixes, sobretudo, a lampreia. No caso do sável, relatos indicam que há casos de pesca fora dos períodos legais.
A ideia será, com maior participação da polícia marítima, “autuar e dissuadir” aqueles que praticam a pesca “fora dos períodos normais e com artes que são proibidas”.
Outro dos problemas apresentados prende-se com a reativação de pesqueiras que se encontram inativas. O pedido surgiu no sentido de se reativar aquelas pesqueiras, sobretudo, numa altura de crise e de retorno às atividades primárias.
No entanto, tal situação não será possível por força de um regulamento que impede a reativação de pesqueiras que não estão a ser utilizadas há cinco anos consecutivos ou três alternados.
Foi solicitado que tal regulamento, datado de 1967, fosse objecto de reflexão e de possível alteração. Este não é, de resto, um problema novo, segundo o deputado socialista.
Estas foram as principais reivindicações apresentadas, esta manhã, pela Associação Agnatha Minho – Associação para a Promoção das Potencialidades do rio Minho, num encontro que decorreu na Capitania do Porto de Mar de Caminha.
Comentários: 0
0
0