O presidente do Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho (Ceval) reivindica para o Alto Minho um Centro de Investigação e Tecnologia para a área empresarial.
Viana do Castelo é o único distrito do país que não dispõe ainda de um equipamento deste género de apoio às empresas instaladas na região.
O dirigente explica que existem condições para avançar com este projecto, nomeadamente através do aproveitamento de espaços já existentes e em áreas enraizadas como o mar ou as energias renováveis, mas falta o passo final para a concretização.
O objetivo, segundo Luís Ceia, é dinamizar a excelência desta região criando valor acrescentando às empresas, como por exemplo um laboratório para os seus ensaios e experiências.
Um centro que permita a articulação e cooperação entre o conhecimento inovador e o mundo empresarial, assegurando benefícios para as PME’s garantirem inovação.
O Ceval tem insistido neste centro de expertise, mas admite que tem faltado engenho às entidades competentes do distrito para conseguir implementar este mecanismo público ou público-privado.
Luís Ceia explica que não é por se enfrentar um período de contenção, que se vai deixar de reclamar este projeto.
Luís Ceia sublinha que este centro de investigação viria integrar os que trazem o conhecimento vindos de fora, assim como os da “terra” que, por falta de condições, seguem outros rumos “de regresso duvidoso”.
O Ceval quer que a transferência do conhecimento seja um “desígnio territorial”.
O Alto Minho tem crescido nas exportações, duplicando o valor em oito anos, mas mantem um PIB regional que já é dos mais baixos do país, praticamente a valores constantes.
A reclamação do Ceval é que a preocupação dos políticos não se centre apenas na criação de postos de trabalho, mas também na criação de valor, e este centro de investigação seria uma “excelente solução”.
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