O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC), Luís Ceia, acaba de ser eleito Vice-presidente do Conselho Português para a Construção e Imobiliário, um novo órgão de consulta da CIP-Confederação Empresarial de Portugal.
O objetivo desta nova secção passa por elaborar propostas de decisão, recomendações e pareceres sobre o sector da construção e imobiliário, um dos mais afetados pela crise, com o encerramento de portas de várias empresas no país, e em particular no Alto Minho.
Contactado, Luís Ceia considera que o facto de assumir este desafio pode constituir uma mais-valia para Viana do Castelo, no sentido de obter uma maior informação dos projetos em curso e de ter uma posição de influência em decisões futuras.
O dirigente associativo explica que o dossier da regeneração urbana, que há anos defende, pode ter agora uma nova alavancagem.
Depois de um concurso de ideias lançado à Escola Superior Gallaecia, Vila Nova de Cerveira, em que ficaram definidas as temáticas de intervenção no âmbito da regeneração urbana, vai ser lançado, em breve, um concurso internacional para obter uma “ideia interessante” para renovar todo o centro de Viana do Castelo.
De acordo com os estatutos do Conselho Português para a Construção e Imobiliário, entre as suas competências, está a criação de redes organizativas, sob a forma de parceria entre entidades “com autonomia jurídica e missões próprias”, públicas e privadas, com interesses ou aspirações convergentes no domínio da regeneração urbana, tendo por missão “contribuir para apoiar o posicionamento competitivo, no mercado nacional e internacional, das empresas da Fileira da Construção, no segmento da regeneração urbana, despistar oportunidade que ajudem a cumprir os objetivos e os interesses comuns dos seus membros, promover sinergias e alianças e facilitar a cooperação entre empresas relacionadas com a regeneração urbana”.
Recorde-se que a Confederação Empresarial de Portugal, de cuja direção faz parte o presidente da AEVC, tem vindo a desenvolver, desde 2010, um esforço persistente de debate público e de animação de grupos de trabalho sobre o tema da regeneração urbana, com o objetivo de sensibilizar as entidades públicas para a sua importância na dinamização da economia nacional, no apoio à fileira da construção em Portugal e no combate ao desemprego.
É neste contexto que se insere o projeto Fazer Acontecer a Regeneração Urbana que inclui Viana do Castelo como cidade-piloto e onde está a ser desenvolvido um plano de reabilitação de uma zona específica do Centro Histórico.
Comentários: 0
0
0